Especialista dá dicas para evitar cair em golpes virtuais

“Diversas são as medidas que devem ser tomadas. Inicialmente, entendo que a medida principal é verificar, por meio de pesquisa, a veracidade da informação, bem como sua fonte. Como, por exemplo, deve ser verificado, por pesquisa, se, de fato, aquele telefone é da pessoa; se o banco ou a empresa, de fato, adotam aquele procedimento que está sendo narrado na mensagem; desconfiar de mensagens e ofertas de produtos vantajosos, não fornecer informações em suas redes sociais, tais como telefone, endereço de residência, nome do pai, mãe , filhos e conjugue; não compartilhar localização; nunca salvar sua senha; não baixar e não instalar arquivos enviados por mensagens; não acessar seu bancou ou conta de e-mails em dispositivos que não seja de sua propriedade; manter firewall ativado; não acessar rede pública; ter como desbloqueio de celular a biometria ou reconhecimento facial; dentre outros”, listou o Dr. Estevam.

Recentemente, a Febraban alertou para os golpes em aplicativos de mensagens. O advogado disse que com a lei ficando mais rigorosa, o crime tende a diminuir.

“Acredito que esse é o primeiro passo, sendo o segundo passo a conscientização da população. É importante que a população se conscientize e que a lei seja aplicada pelas autoridades, policiais e judiciarias. Os chamados crimes cibernéticos são praticados em grande volume e com grande rapidez, o combate precisa ser enérgico e veloz, caso contrário a sensação de impunidade vai continuar a existir”, explicou o Dr. José Estevam, que ainda deu orientações para a população não cair em golpes digitais:

“Não acreditar em ofertas e verificar sempre a fonte. Desconfiar que é um golpe já uma grande atitude preventiva”.

Segundo o especialista, as autoridades possuem em hoje em dia ferramentas para identificar o possível fraudador.

“Isso começa na comunicação dos supostos fatos criminosos às autoridades contendo os prints das mensagens, bem como a identificação da urll e o número do celular. Em caso de fraudes envolvendo whatsapp e telegrama, que sempre deixam rastros e possibilitam o início do trabalhos das autoridades, importante é denunciar”, afirmou o Dr. José Estevam.