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Qualificando Corretores: Sincor RS Realiza Seminário de Seguros em Caxias do Sul

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Seguro Gaúcho
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Com o objetivo de proporcionar atualização e capacitação aos corretores de seguros, o SINCOR RS promoveu o Seminário de Seguros na tarde quinta-feira, 04 de agosto, no auditório da CIC, em Caxias do Sul (RS).

Na abertura do evento o delegado da região da serra, Ricardo Pozza, enalteceu a importância do seminário para o setor, relembrando que sua região representa o segundo maior mercado de seguros do Rio Grande do Sul, tanto em número de corretores e de seguradoras, mas também pela captação e perspectiva de novos negócios. Ele enalteceu o desafio que tem pela frente como delegado do SINCOR RS. “Estou substituindo dois grandes líderes que me antecederam e para isso conto muito com o apoio de meus colegas de profissão. Nesse momento temos a oportunidade de debater sobre o dia a dia de nossa atividade profissional”, afirmou Ricardo Pozza.

Na seqüência, o presidente do SINCOR RS, André Thozeski, ressaltou que o seminário proporcionará aos participantes, qualificação e atualização profissional. “Sinto grande alegria por este momento. Durante dois anos houve muitos acontecimentos, mas nós ficamos alijados do convívio presencial por conta da pandemia e agora vivemos o momento da retomada. São meus colegas de profissão que me motivam a trabalhar em prol de um evento dessa magnitude”, disse Thozeski. O presidente do SINCOR chamou ao palco a equipe presente ao evento que compõe a diretoria do Sindicato e ainda apresentou projeto Banco de Sangue Virtual.

Já o superintendente comercial da Bradesco Seguros de Caxias do Sul e Serra, Sallam Abu Saleh, destacou a importância do seguro saúde para a sociedade. O executivo parabenizou todos os profissionais que atuam no setor, pois foram eles os responsáveis por manter a economia erguida durante os dois anos da pandemia. “Se não fossem os valores que o seguro devolve para a sociedade, ela teria entrado em colapso. É justamente por isso que precisamos promover mais atividades semelhantes a que estamos participando, para ressaltar a relevância das seguradoras e dos corretores no contexto sócio-econômico atual. Gostaria que fossem aplaudidos os corretores, pois foram eles que injetaram dinheiro na economia, fazendo a máquina andar”, salientou o executivo.

O gerente da filial da HDI de Caxias do Sul, Alexandre Pedroso, apresentou novas oportunidades de negócios destacando produto affinity e canais alternativos. Ao explanar a respeito do direcionamento dos seguros da Companhia, o que pode ser ofertado e onde a Seguradora pode atuar, Pedroso mostrou os tipos de necessidades, perfis e públicos dos produtos da HDI: “proteção para tudo que você considera importante. Abrangemos todos os perfis, de acordo com estilo ou fase da vida. Diversos públicos, conforme renda ou classe social. Diferentes canais podem ser pensados. Isso é uma reflexão para que o corretor de seguros busque por alternativas de negócios”. “Energia, hospitais de clínicas, operadoras de cartão, fintechs são algumas das possibilidades de negócios em que os corretores poderão atuar”, complementou Alexandre Pedroso.

Para o regional sul mercado da Icatu, Leonardo Neustadt, a cultura da inovação é o grande foco da Seguradora. Com 23 anos de atuação no segmento, Neustadt destacou o papel do corretor de seguros no mercado e na sua trajetória do executivo. “Sempre trabalhei com os corretores. Eles fizeram parte de minha formação. Por isso acho bastante proveitoso estar nesse seminário dialogando e trocando informações. E durante toda a pandemia quem mais atuou de maneira intensa foi o corretor de seguros”.

Ao falar na revolução da transparência, o palestrante argumentou que com a pandemia, toda a evolução no serviço que era desejável, tornou-se uma exigência imprescindível e que a expectativa do cliente passou a ser dinâmica. “O que antes era tolerado virou uma exigência básica a ser atendida. Estamos vendendo produto ou propósito?”, concluiu em forma de questionamento, Neustadt. Ele também argumentou que a inovação não precisa ser disruptiva.

O gerente executivo da Porto – sucursal Porto Alegre, Edgar Anuseck, falou sobre cenários e oportunidades na visão da Seguradora, ressaltando inicialmente que a essência da Companhia é ser cada vez mais um porto seguro para as pessoas e os seus sonhos. O executivo apresentou três verticais de negócios da empresa: Porto Seguro, Porto Saúde e Porto Seguro Bank. “A Porto quer ser vista como uma seguradora que está presente durante a jornada de vida das pessoas com produtos adequados para cada etapa. Esse é nosso conceito principal. Têm hora que o cliente necessitará de um consórcio, já em outro momento ele vai precisar de um financiamento e em outro momento ainda optará por um seguro de vida”, exemplificou o gerente executivo da Porto.

Ao palestrar sobre o cenário atual, os desafios e o futuro do serviço assistência 24 horas, o CEO da Delta Global, Nícolas Galvão, relembrou que a Delta iniciou suas atividades em 2015 como uma startup, mas evoluiu, sendo líder de mercado em tecnologia para gestão de frotas de veículos de diversos portes: “começamos nosso trabalho dialogando com os corretores para escutar suas necessidades, seus anseios e para ter conhecimento sobre o que funcionava e o que não estava funcionando. Com isso fomos criando nossos produtos, aperfeiçoando a operação da empresa. Assim estamos evoluindo e elaborando cada vez mais produtos e serviços”.

A Delta Global tornou-se uma das maiores empresas independentes de serviços de assistência 24 horas da América Latina. “Temos uma carteira de mais de 400 mil veículos ativos, são mais de 150 mil caminhões, o que significa que 5% da frota nacional de veículos pesados têm algum tipo de serviço da Delta”, afirmou Nícolas.

Quando falou sobre o diferencial da empresa, o CEO da Delta Global comentou que há sete anos foi criado um modelo próprio que prioriza a proximidade com o corretor de seguros, pois é ele que está presente no dia a dia do segurado: “em nosso modelo o corretor tem total acesso as operações de assistência, conseguindo acompanhá-las em tempo real. Somos muito próximo dos prestadores de serviço”.

O advogado Maurício Gravina palestrou sobre os limites que compreende o Artigo 126 do Decreto-Lei 73/66, quando ele disciplina a responsabilidade civil de corretor de seguros. Ao abordar aspectos históricos relevantes em uma perspectiva acadêmica, Gravina falou a respeito da evolução do instituto da responsabilidade civil, desde a antiguidade clássica que era composta por uma figura punitiva, evoluindo para a responsabilidade subjetiva com base na culpa, fase de Napoleão Bonaparte, e as doutrinas francesas que dão enfoque na responsabilidade objetiva: “especificamente sobre esse último aspecto, destaco a responsabilidade do empregador pelos empregados, dos pais em relação aos filhos, das relações do consumo no meio ambiente”.

O advogado considera que as diversas etapas existentes proporcionaram a evolução que parece ser o grande marco de nossa época e do setor de seguros, que é o contrato de seguros: “trata-se de uma nova fase da sociedade de riscos em que vivemos. O seguro é um dos principais instrumentos de socialização dos riscos e uma das mais importantes e efetivas respostas a essas necessidades sociais”.

Ao explanar a respeito da função do corretor em suas atividades diárias, Gravina falou sobre como lidar com a responsabilidade civil em um ambiente complexo e de riscos profissionais. O advogado citou aspectos específicos que vão desde a fase pré-contratual, o contrato em si e envolvimento do corretor no momento do sinistro.

A última palestra do evento foi proferida pela advogada Íris Russowsky, que abordou a respeito da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas atividades dos corretores de seguros. Íris disse que o objetivo da LGPD não é onerar, mas regulamentar para que seja implementada uma nova cultura. O profissional precisa readequar seus contatos e inserir cláusulas específicas atribuindo responsabilidade para aquelas pessoas que estão se relacionando com ele.

“Como exemplo, posso citar que entre as seguradoras já está circulando um documento solicitando que os corretores tomem medidas e prestem determinados esclarecimentos em relação à Lei Geral de Proteção de Dados. Se o corretor não tiver obediência a LGPD e ocorrer algum vazamento ou tratamento inadequado de dados pessoais do cliente, eventualmente as companhias seguradoras poderão ter uma responsabilidade solidária”, esclareceu a advogada.

De acordo com Íris, a tendência é de as seguradoras buscarem informações dos corretores em relação a quais condutas esses profissionais estão tomando relativas a medidas técnicas, organizacionais e de pessoal que lei exige.

O evento teve o patrocínio de Bradesco Seguros, Delta Global, HDI Seguros, Icatu Seguros, Porto, Sicoob Credeseguro, Infocap, Gravina Advogados Associados, Banco de Sangue Virtual e AD2L - Compliance e Proteção de Dados. Os debates e as capacitações terão continuidade no próximo Seminário de Seguros do Sincor RS, que acontecerá dia 1° de setembro na cidade de Santa Maria (RS).


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