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Empatia e acolhimento são importantes para criar ambiente de trabalho saudável e reduzir o desenvolvimento de Burnout nos colaboradores

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A OMS incorporou a síndrome de Burnout à lista das doenças ocupacionais - (Pixabay) A OMS incorporou a síndrome de Burnout à lista das doenças ocupacionais - (Pixabay)

No Brasil, cerca de 30% dos trabalhadores sofrem com a síndrome do Burnout, representada por uma sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho e eficácia profissional reduzida.

A OMS incorporou a síndrome de Burnout à lista das doenças ocupacionais

Desde o início deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incorporou a síndrome de Burnout à lista das doenças ocupacionais, assim, os indivíduos diagnosticados passam a ter as mesmas garantias trabalhistas e previdenciárias previstas para as demais doenças do trabalho.

No Brasil, cerca de 30% dos trabalhadores sofrem com a síndrome do Burnout, representada por uma sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados ao trabalho e eficácia profissional reduzida.

De acordo Cintia Suplicy, psicóloga, especialista em Psicologia Positiva e Designer Organizações Positivas, as pessoas com Burnout geralmente estão expostas a ambientes inadequados e de conflitos, sobrecarga de trabalho, liderança tóxica, falta de segurança psicológica e estrutura para apoiar o colaborador emocionalmente.

“Portanto, as empresas, mais do que nunca, precisam olhar para isso de uma forma genuína”, destaca, mas “infelizmente, para a grande maioria das organizações, somente quando impacta nos resultados financeiros, as atitudes são tomadas”, completa.

Cintia afirma que é preciso ir além deste olhar voltado somente para os resultados. “Precisamos pensar no indivíduo e adotar medidas para tentar diminuir os riscos. Isso é uma questão cultural que precisa ser transformada. Apesar do ambiente, das condições de trabalho e da sobrecarga de trabalho contribuírem muito para um possível quadro de Burnout, prefiro ver como uma corresponsabilidade”, pontua.

Para ela, o ponto mais importante é um olhar cirúrgico para a cultura da empresa, pensando em transformação. “Não podemos esquecer os líderes, que estão à frente dos colaboradores e têm o papel de inspirar, motivar, escutar e apoiar seu colaborador”, acentua.

A psicóloga observa que muitas vezes o trabalhador se vê sem opção, submetendo-se a qualquer coisa para manter seu emprego, mas em tantas outras vezes, ele tem uma escolha. E indaga: “vale a pena continuar nesta empresa submetendo-me a este estresse diário para ter sucesso ou pagar suas contas? É sempre uma escolha. Mesmo para quem não vê solução. E podemos escolher nos afastar se daquilo que afeta nossa saúde física, mental e emocional”.

“As empresas precisam ser um lugar seguro para se trabalhar, construindo um ambiente de bem-estar e segurança psicológica, onde cada colaborador sinta que é valorizado pelo que ele é e não se sinta cobrado a ser o que querem que ele seja”, destaca Cintia. “É preciso que as organizações entendam que as pessoas querem se sentir parte das decisões e dos resultados e que devem se preocupar de verdade com as pessoas, com a jornada de trabalho e com o salário de cada membro das equipes”. Segundo a psicóloga, além de treinar os líderes, disponibilizar programas de autoconhecimento, criar um ambiente colaborativo e promover o bem estar e a felicidade do colaborador.

Cintia Suplicy explica que toda a estratégia que promova o bem- estar leva um tempo para colher os resultados em uma cultura tóxica, além de ser um desafio mensurar. “No entanto, dados de pesquisas que vêm sendo realizadas no mundo mostram que apostar no bem-estar aumenta a saúde física, mental e emocional, a produtividade, o comprometimento e a motivação do colaborador, o que impacta diretamente nos resultados”, acentua. E frisa: “quem trabalha feliz e têm boas condições de trabalho em um bom ambiente, trabalha melhor. E, às vezes, até menos”.

A consultora e mentora de felicidade e autenticidade, que está a frente da Wiegrow, empresa que oferece soluções que transformam a vida das pessoas e a cultura das organizações, afirma que o que gera resultado é envolver o colaborador na diretrizes de uma possível mudança. “As pessoas são resistentes quando se fala em mudança. E, muitas vezes, têm mais a contribuir do que a empresa pensa. Afinal, são elas que estão na linha de frente e que sabem o que acontece e o que pode ser melhorado. Portanto, apostar na colaboração e na co construção é um caminho não só viável como necessário”, ressalta.

Para Cintia, a falta de uma cultura na organização voltada para a empatia e acolhimento pode contribuir para um quadro de Burnout. “Mas devemos ficar atentos que não é o único fator”.


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