A maioria dos funcionários que realizam trabalho voluntário têm mais orgulho da empresa onde atuam, sentem-se agente de mudança e valorizam mais a diversidade. É o que aponta levantamento inédito realizado pelo Plano CDE, a pedido da Fundação Iochpe. De acordo com os dados da pesquisa, 81,7% dos respondentes acreditam que a ação voluntária contribuiu muito para se sentirem um agente de mudança para uma sociedade mais justa. Para 57,3%, esse tipo de atividade ajudou a valorizar ainda mais a diversidade enquanto 61,5% ampliaram o sentimento de orgulho da empresa onde atuam.

“Esse estudo traduz em números uma real sensação que vivenciamos diariamente por meio do Programa Formare: comprova o quão transformador ele é na vida dos educadores. Mostra que contribui substancialmente como agente de mudança na vida pessoal, profissional e ambiente de trabalho dessas pessoas. São indicadores extremamente importantes e que temos o prazer de compartilhar com todos para que mais empresas e cidadãos percebam que o voluntariado é uma poderosa ferramenta de transformação. O programa Formare é um dos maiores programas de voluntariado em educação do país sem fins lucrativos, com mais de 4 mil voluntários participando ativamente todos os anos”, diz Cláudio Anjos, presidente da Fundação Iochpe.

“Os dados representam como ações de voluntariado podem contribuir para o desenvolvimento de competências socioemocionais dos colaboradores, como a empatia, e ajudar as equipes a serem mais abertas a diversidade”, diz Rafael Camelo, do Plano CDE.

A pesquisa aponta que o principal impacto percebido pelos educadores voluntários em sua vida profissional é a sensação de ser um agente de mudança por uma sociedade mais justa (81,7%). Na sequência aparece o sentimento de mais orgulho da empresa em que atua (65,1%) e melhoria de competências organizacionais (60,1%).

Os dados mostram que, no âmbito pessoal, o voluntariado por meio do Formare contribui muito por uma maior valorização da diversidade (57,3%). Em seguida, 55,4% apontaram que passaram a se sentirem mais felizes e realizados enquanto 53,7% desenvolveram empatia e liderança.

No levantamento também foi possível identificar os impactos das ações dos educadores voluntários do Formare no ambiente de trabalho. Para 61,5% dos respondentes, aumentou o sentimento de orgulho da empresa onde atuam. Logo depois, 42,1% reportaram que o clima organizacional se tornou mais colaborativo e uma fatia de 40,4% constatou que os colaboradores têm conseguido lidar melhor com a diversidade.

O estudo “Impacto do Formare para educadores voluntários” foi realizado de 20 de outubro a 15 de novembro de 2021, por e-mail, contando com a participação de 552 respondentes. O objetivo do levantamento é conhecer o perfil dos educadores voluntários do Formare, além de capturar as percepções sobre os impactos desta ação voluntária sobre a vida dos educadores.

Sobre a Fundação Iochpe: organização sem fins lucrativos, mantém há mais de 30 anos o Programa Formare, referência no Brasil como iniciativa social que proporciona formação profissional a jovens em situação de vulnerabilidade. Mantido em parceria com empresas de médio e grande portes, oferece cursos de formação inicial para o mercado de trabalho a jovens de famílias de baixa renda do ensino médio matriculados em escolas públicas. Em mais de 30 anos, por meio do trabalho de educadores voluntários, o programa já formou 24 mil jovens, dos quais mais de 80% inseridos no mercado de trabalho. Os cursos são certificados pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná).

Números Formare:

Unidades: 68 | Empresas parceiras: 47 | Jovens impactados em 2020: 1053| Educadores voluntários atuando: 2.500 | Cobertura nacional: 48 municípios em 12 Estados do Brasil | Duas unidades no México.

Sobre a Plano CDE: empresa de impacto social (certificada pelo Sistema B) dedicada a pesquisa e avaliação de impacto, com foco nas famílias CDE no Brasil. Em 10 anos, já desenvolvemos projetos para os principais institutos e fundações empresariais do país, além de grandes empresas e organizações ligadas a políticas públicas. Equipe multidisciplinar de antropólogos, economistas e sociólogos há 10 anos aplicando metodologias de etnografia, pesquisa qualitativa e quantitativa para auxiliar nossos clientes na compreensão das necessidades deste público.