CEOs de energia recorrem à IA para eficiência energética e corte de emissões, diz KPMG
A maioria (82%) dos CEOs de energia, recursos naturais e produtos químicos entrevistados pela KPMG acredita que a inteligência artificial (IA) pode ajudar a reduzir emissões e otimizar o uso de energia em tempo real, enquanto 74% veem o potencial da ferramenta para aprimorar a análise de riscos climáticos para modelar melhor cenários futuros. No entanto, a governança continua sendo um ponto fraco — apenas 26% se sentem muito confiantes nesta prática implementada em ESG (meio ambiente, social e governança, da sigla em inglês). Ainda assim, 79% apoiam o papel da IA no aprimoramento de dados e divulgações relacionados à sustentabilidade.
O estudo mostrou ainda que eventos climáticos e desastres ambientais emergiram como desafios-chave na definição da estratégia para 27% dos CEOs – mais do que em qualquer outro setor pesquisado. Enquanto 62% afirmam estar confiantes em atingir as metas de zero emissões líquidas para 2030, apenas 38% integram totalmente as estratégias ESG nas decisões de capital, e mais da metade admite que a implementação desses fatores fica aquém das expectativas das partes interessadas.
“Os resultados deste ano mostraram que grandes mudanças estão em andamento. Os CEOs estão repensando a abordagem para a transição energética e retreinando equipes para acompanhar a ascensão da IA. Eles reconhecem que a sustentabilidade não é apenas um elemento essencial na estratégia, mas se tornou inegociável para a forma como as empresas operam. Com isso, o apelo por governança e supervisão mais fortes será mais importante do que nunca”, analisa o sócio líder do setor de energia e recursos naturais da KPMG no Brasil e na América do Sul, Manuel Fernandes.
Formação de equipes para IA:
De acordo com o estudo, 40% dos CEOs estão respondendo com urgência, intensificando as estratégias de talentos, que incluem requalificação e aprimoramento de funções impactadas pela IA e adaptando o treinamento para preencher lacunas geracionais (31%). No entanto, apenas 18% oferecem capacitação para o uso dessa ferramenta em toda a organização. Para superar essa barreira, 72% deles estão focados em reter e retreinar profissionais de alto potencial. Superar a lacuna de habilidades continua sendo o maior obstáculo para 43% dos CEOs, seguido pela concorrência de empresas de tecnologia que oferecem altos salários (22%).
Outros dados da pesquisa:
- 84% dos CEOs estão otimistas sobre o crescimento do setor a médio prazo — acima dos 72% em 2024.
- 65% dos CEOs classificam a IA generativa como uma das principais áreas de investimento. No entanto, a segurança cibernética, a ética e a fragmentação de dados continuam sendo as principais barreiras à adoção.
Para mais informações sobre o estudo “KPMG 2025 Global Energy, Natural Resources and Chemicals”, o link é o seguinte: KPMG 2025 Global CEO Outlook .
Sobre a KPMG
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