Quem Imprime Sua Digital Nas Plataformas Digitais?
Confira o artigo de Breno Kor, diretor da Kor Corretora de Seguros.
Quando novos entrantes festejam um modelo inovador na forma de comercializar o Seguro, dispostos a promover uma disrupção no setor, através de plataformas digitais eu questiono: Quem imprime sua digital e representa as informações neste novo modelo?
Vejamos a definição de disrupção: é quando uma inovação cria um novo mercado e abala outro já existente. Também há um axioma que cita, “toda vez que você não sabe o que está fazendo é porque está fazendo uma coisa nova”. Nesse caso às vezes você pode não saber o que está promovendo e quais as suas consequências.
Acredito que os mercados devam evoluir e se modernizar, mas não necessariamente eliminar aquele já existente, principalmente por se tratar de um setor cuja tradição, confere-se- lhe credibilidade.
Lembro-me de uma expressão que ouvi já faz tempo: seguro é um objeto de tensão social!
O produto seguro tem limitações, clausulados que diferenciam seus fornecedores, não traz uma satisfação de consumo, mas uma sensação de tranquilidade a expectativa de um desenlace positivo caso se materialize o risco, ao qual se pretende descartar. Existe ainda um difícil entendimento por parte do consumidor. Por tudo isso necessita da tradução de um especialista, um experiente representante nessa operação.
Seguro é um remédio e quem gosta de tomar remédio? Mas é uma necessidade para evitar males ou prejuízos quando focamos nosso patrimônio.
Ouvi em uma dessas lives, que teoriza a prática ou pratica a teoria, que os corretores devem se amarrar às Seguradoras, friso, dito por um novo segurador, entrante no mercado. Entendo que às Seguradoras recomendo que se amarrem aos corretores, pois estes são os maiores consumidores do nosso mercado, eles que compram seguros em nome dos seus segurados.
E aos consumidores recomendo cautela ao comprar um seguro totalmente digital, que rapidamente confirma a compra, mas não tem a mesma velocidade na entrega ou no atendimento de uma reclamação.
Essa experiência já é sentida pelos consumidores em outros serviços onde você fala com um robô, e ao fim se sente roubado, enganado.
Não sou contra a modernidade, muito antes, tenho gosto pela inovação, pela criatividade, por novas formas de empacotar coberturas e de participar na engenharia de novos produtos, mas quero cada vez mais ser o corretor que atenda as necessidades do mercado, na direção certa dessas mudanças, mais preocupado com a direção do que com a velocidade com que elas são feitas.
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