Como a cor influencia a identificação da marca?
Óbvio Arquitetura é responsável pela reestruturação da MRV LAB
A escolha da cor não é uma questão de gosto pessoal. Nem de modismo. E sim, de branding estratégico, definido para construção de uma marca expressiva e coesa. O branding leva em consideração a cultura da empresa, seus colaboradores e sua logomarca. Tudo isso, para que a empresa consiga transmitir seus valores e propósitos para os clientes e comunidade.
Segundo o estudo “Impacto da Cor no Marketing” (Impact of Color on Marketing) 93% das pessoas avaliam as cores de um produto no ato da compra e 84% dos consumidores acreditam que a cor é muito mais importante do que outros fatores. Mas como colocar isso em prática na hora de criar o projeto arquitetônico de uma empresa?
A arquiteta Luciana Araújo, da Óbvio Arquitetura, acredita que as cores têm um forte poder de comunicação e de conexão com ideias e valores. “Por isso, a paleta de cores de uma marca deve ser elaborada dentro de um contexto estratégico, para analisar o que é a empresa e o que ela quer transmitir”, diz a arquiteta.
O projeto também deve ter como foco os colaboradores, já que são eles que irão passar mais tempo no local. “Logo, a utilização das cores da marca precisa conversar com a cultura da empresa, seu espaço e colaboradores, a fim de oferecer ambientes funcionais, aconchegantes e produtivos”, aconselha Luciana.
MRV LAB
Dentro desse conceito, Luciana Araújo destaca o projeto da MRV LAB, assinado pela Óbvio. “A empresa tinha acabado de completar 40 anos, e estava atualizando a logo, as cores e linguagens utilizadas na comunicação com os clientes e mercado”. Foi uma mudança radical para a empresa, que buscava maior conexão com os colaboradores”, explica.
Para elaboração do projeto, a equipe da Óbvio buscou otimizar os espaços e ousar um pouco mais arquitetonicamente. “Como o MRV Lab é um setor de inovação da MRV, poderíamos utilizar cores mais vibrantes para aflorar a criatividade”. Um dos grandes desafios foi proporcionar um espaço de alta performance para que toda sua extensão fosse utilizada. “A ideia era que o espaço atendesse a diversos colaboradores, seja para call, entrevistas ou treinamentos”, diz.
Cores
Tendo a paleta de cores da empresa como base, foi proposto um novo conceito curvilíneo, seguindo a proposta da logo. As cores escolhidas, como laranja, verde e roxo são bem vibrantes para as áreas de lounges e na arquibancada, o que dá autonomia para o grupo. “Tudo isso foi pensado para não perder a essência do espaço, e se tornar uma área de convivência e multiuso”, destaca a arquiteta.
Na área de diretoria, que também passou pela transformação, foram utilizadas cores mais sóbrias, em tons de verde e laranja, mas sem perder a essência da empresa.“Sempre devemos pensar qual é o propósito do local e como ele será utilizado, para que as cores não interfiram na produtividade do setor”, afirma Luciana.
Sobre a Óbvio Arquitetura
Fundada em 2008 pelas sócias Luciana Araújo e Nathália Otoni, graduadas pela UFMG e com pós-graduação em gerenciamento de projetos, a Óbvio Arquitetura já criou mais de 700 projetos nas mais variadas áreas. Com o foco em projetos nas áreas de inovação e tecnologia, a Óbvio participa ativamente da implementação de projetos das principais Startups de Belo Horizonte, que hoje figuram entre os players mais importantes do mercado digital brasileiro e mundial.
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