81% dos brasileiros apontam plano de saúde como meta, mas reajustes seguem dificultando o acesso
Um novo levantamento feito em setembro encomendado pela Associação Nacional das Administradoras de Benefício (Anab)- a Pesquisa Anab de Planos de Saúde, feito com mais de 1000 usuários de todo o Brasil, aponta que para 81% dos brasileiros, a crise da pandemia da covid-19 fez aumentar o receio do acesso a tratamentos médicos e, consequentemente, a preocupação com o acesso à saúde. Em relação à renda familiar, o maior percentual de desconforto é entre aqueles que ganham de 2 a 5 salários mínimos (84,1%).
Segundo o levantamento, os consumidores enxergam o plano de saúde como uma conquista, assim como ter um imóvel, um veículo, realizar uma viagem ou ter investimentos. O plano é considerado a terceira maior conquista pelo brasileiro em 2021. Na faixa etária acima de 50 anos, o benefício só perde para a casa própria em importância.
Porém, muitas vezes, os planos de saúde não cabem no bolso do consumidor. Desde o início da pandemia, muitas operadoras de saúde reajustaram seus valores anuais, tornando-se menos acessíveis aos brasileiros que tiveram dificuldades financeiras durante entre 2020 e 2021. Para o Procon-SP, os critérios que motivam algumas operadoras a fazerem reajustes superiores a 200% são desconhecidos e podem estar relacionados apenas a taxas de administração e corretagem.
A partir de novembro deste ano passa a valer uma determinação do Procon-SP para que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) exija mais transparência nos reajustes feitos pelas operadoras de saúde em planos de saúde. No entanto, segundo dados levantados pela consultoria Mercer Marsh Benefícios, os reajustes de planos de saúde ainda devem ser superiores a 13% em 2022.
Para quem procura novas opções de plano de saúde, a Sami, operadora de saúde digital com foco em pequenas e médias empresas (PMEs) e microempreendedores individuais (MEI) de São Paulo, possui o reajuste 37% menor do que a média atual do mercado, com expectativas de fazer um reajuste de apenas 6,2% até 2022. Essa diferença é possível graças à cultura de trabalho da startup, que atua com foco na atenção básica e integral de seus membros, resolvendo mais de 70% dos casos através da telemedicina. Assim, há diminuição na incidência de exames laboratoriais sem necessidade, por exemplo, e garante o preço do plano de Sami abaixo do mercado.
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