Modelo de negócio: Quais são os principais benefícios do aluguel flexível para investidores?
Impulsionados pela pandemia e pelo home office, os hábitos dos viajantes mudaram e novas tendências ganharam força, como as plataformas de locação flexível. Com foco nos consumidores que buscam imóveis para atender a um momento específico - seja de visita a família e amigos em outra cidade, viagem de negócios, reformas ou mudança de casa, lazer ou até mesmo para mudar de ambiente no trabalho remoto - o aluguel de curta temporada (ou short term rental) deve manter uma alta taxa de expansão e um crescimento acelerado nos próximos anos. Segundo o Airbnb, o mercado mundial de locação flexível pode movimentar até US$ 2 trilhões até 2030.
De acordo com Daniel Hermann, diretor de expansão da Casai - startup latino-americana de hospedagem inteligente - as novas alternativas de locação permitem mais vantagens e flexibilidade para os proprietários dos ativos. “Por meio de parcerias e acordos operacionais, é possível aumentar a rentabilidade de apartamentos individuais ou até mesmo prédios inteiros, além de retornos otimizados e uma gestão inteligente com ferramentas de precificação de ponta”, destaca.
A Casai separou, abaixo, os principais benefícios do aluguel flexível para os investidores:
Diferentes modelos de remuneração
O principal diferencial para os proprietários está em oferecer diferentes modelos de remuneração com base no apetite ao risco de cada um. A Casai, por exemplo, realiza a transformação dos apartamentos por meio de um projeto de design e arquitetura desenvolvido pelo próprio time e um mobiliário com custos mais acessíveis do que a média do mercado. Posteriormente, a empresa realiza toda a operação de aluguel de curta estadia desse imóvel, o que resolve a dor de cabeça que o proprietário teria se estivesse gerenciando o aluguel por conta própria. A proptech garante pagamentos pontuais, vacância zero, modelos operacionais flexíveis e rendimentos mais altos.
“Atualmente trabalhamos com diferentes modelos de negócios para os proprietários escolherem, incluindo aluguel fixo, aluguel variável, gestão de propriedades, entre outros. Portanto, no futuro, queremos garantir que manteremos nossa promessa de oferecer modelos de negócios variáveis personalizados para cada parceiro imobiliário”, explica Hermann.
Independente do tipo de aluguel, a empresa nasceu focada em cobrir um gap no mercado de hospitalidade com um produto que une a consistência e sofisticação encontrada em hotéis com a experiência local e a sensação de se sentir em casa.
Tecnologia para otimização de desempenho
Este novo modelo de negócio fornece soluções avançadas de tecnologia para os proprietários, como um algoritmo de precificação que garante um preço otimizado e aumenta a receita baseada em inteligência artificial. A partir das análises do sistema proprietário, insights de hóspedes e dados, a Casai elabora um guia modelo sobre o que funciona e o que não funciona com os parceiros imobiliários. Com isso, é possível identificar a combinação ideal de produto, design, estrutura de fornecimento e modelo operacional para qualquer mercado.
Além disso, o mix de tecnologia da proptech possibilita respostas rápidas e eficazes às mudanças locais e globais. No âmbito das transformações sofridas pelo setor de hospitalidade em 2020 - que via uma queda de 74% nas viagens internacionais, de acordo com a Organização Mundial do Turismo - a Casai expandiu seu time de Ciência de Dados, Marketing e Produtos, o que permitiu que a empresa triplicasse de tamanho e mantivesse uma taxa de ocupação em torno de 90% nas unidades da capital paulista.
Mercado Imobiliário em alta
A expectativa para 2022 é de um mercado imobiliário aquecido, mesmo após o último aumento na taxa Selic (7,75%) e um possível encarecimento dos financiamentos. A demanda por maior diversificação dos portfólios tem favorecido o investimento no mercado imobiliário residencial, assim como a mudança no perfil do consumidor, que agora prioriza o aluguel de apartamentos ao invés da compra. "O setor de imóveis no Brasil tem grande potencial, já que o país sofre com um elevado déficit habitacional. Vemos que o residencial para renda tem muito espaço para crescer e também para, por meio da inovação, oferecer uma maior flexibilidade para atender as exigências dos novos consumidores”, pontua Hermann.
No mundo dos investimentos, apesar de os fundos imobiliários residenciais serem uma modalidade relativamente recente no universo de FIIs brasileiros, o segmento tem ganhado fôlego no país, na contramão de algumas classes de Fundos Imobiliários que foram consideravelmente afetadas em 2020. Com potencial destacado nos Estados Unidos, esse tipo de fundo já chega a 20% do mercado e, mesmo que no Brasil ainda represente apenas 0,6% do total de FIIs listados na B3, a expectativa é de expansão, visto que no pós-pandemia existe uma tendência crescente de que prédios corporativos que tenham perdido sua função inicial migrem para o setor residencial.
Sobre a Casai: A Casai é uma startup latino-americana sediada na Cidade do México que chega ao Brasil para reinventar o mercado de hospedagem e tecnologia. Com cerca de mil unidades no portfólio, seus apartamentos de alto padrão com tecnologia smart home estão localizados nos melhores bairros das principais metrópoles da América Latina. A empresa recebeu financiamento de mais de R$300 milhões e inaugurou suas atividades no Brasil em maio de 2021. Mais informações: casai.com/pt
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