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Protagonismo: a arte de ser relevante

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Clever Murilo Pires - Banco de Imagens/Arquivo Pessoal Clever Murilo Pires - Banco de Imagens/Arquivo Pessoal

Em tempos super conectados como os atuais, em que muitos buscam se destacar, de uma forma ou de outra, no seu ambiente de trabalho, entre amigos, na família ou nas redes sociais, vale uma reflexão sobre o que está por detrás dessa expectativa e o impacto social das nossas atitudes e comportamentos.

Entender o nosso papel pessoal (e seu poder) em nossa própria trajetória influencia na nossa capacidade de desenvolvimento e até onde vamos chegar. Se posicionar e atuar como protagonista é se assumir como principal responsável pelos rumos de sua existência. O protagonismo, raras vezes, é algo nato, mas essa atitude pode ser ensinada e desenvolvida a partir de boas oportunidades educativas.

Nesse artigo, pretendo trazer para reflexão algumas questões que considero importantes, não apenas para a carreira, mas para nossa vida pessoal, que estão relacionadas ao protagonismo que podemos e devemos adotar, bem como a relevância de quem somos e o que temos feito para a sociedade ou, no termo que muitos conhecem, que legado estamos construindo.

Encarando a verdade para assumir o controle

Ao longo de minha experiência com executivo, ouvi e ouça por diversas vezes o discurso de que alguém não é como gostaria de ser, ou não vive como gostaria porque ‘outro’ - a vida, a família, o empregador, a empresa, etc. - não lhe deram as condições ou oportunidades necessárias para isso.

E confesso que não posso de todo concordar com essas afirmações, aliás, não concordo em grande parte. Olhando minha própria trajetória, posso compartilhar que passei fome, comecei a trabalhar quando era ainda criança para ajudar meus pais a sustentarem a mim e meus irmãos, não tinha tempo para ir à escola, porque precisávamos trabalhar.

Contudo, nunca culpei ou responsabilizei meus pais pela condição difícil que tinham, nem mesmo me resignei a simplesmente viver com as mínimas condições que tínhamos. Caminhava mais de 10km, quando podia, para chegar à escola pública onde minha mãe conseguia me matricular. Por não termos alimentação adequada, tinha dificuldade de aprendizado. Mas sempre fui apaixonado pela oportunidade de estudar, de poder ser alguém mais relevante.

Não que eu não fosse. Ainda sem compreender, o meu papel na minha família, como filho mais velho, era de extrema relevância para ajudar a cuidar dos meus irmãos e trazer recursos para casa.

Para encurtar o caminho, estudei, formei, fiz técnico, bacharelado, MBA, mestrado, especializações e continuo estudando para que eu possa ser relevante, não apenas para minha família, mas para as empresas nas quais atuo, para meus colegas de trabalho, para os meus pares CEOs em nossos momentos de troca de experiência e, principalmente para a sociedade!

Você já parou algum momento para pensar sobre os vários aspectos da sua vida, seu sucesso profissional, pessoal, suas conquistas? A quem, ou ao quê, você atribui responsabilidade pelo que te acontece ou deixa de acontecer? Se a responsabilidade não está em você mesmo, é hora de dar uma guinada no seu mindset e assumir o controle da sua vida!

A responsabilidade é sua, afinal, o protagonista da sua história é você

Na psicologia, existe um termo que determina como alguém encara e reage às coisas boas e ruins que lhe acontecem: locus de controle. O locus de controle pode ser interno ou externo e nós não temos um ou outro porque, na verdade, compõem mentalidades assumidas, que refletem no comportamento de cada indivíduo.

Quem assume mais um locus externo deposita a responsabilidade de sucesso em fatores sobre os quais não tem controle, isto é, se posiciona como coadjuvante de uma história apresentada ou mesmo imposta por terceiros.

Quem assume o locus interno de controle acredita que pode mudar seu destino, busca analisar sua participação ou responsabilidade sobre o que lhe acontece, associando, assim, os resultados alcançados ao seu próprio esforço e competência. E se algo não está conforme gostaria, avalia o que pode fazer para reverter a situação.

Sabemos que as pessoas reagem diferentemente frente aos mesmos contextos, entretanto, a forma como cada um reage gera consequências distintas. Cada um “colhe o que planta” – consciente ou inconscientemente. Se você não plantar, semear nada de positivo em sua vida, não vai colher nada de bom também.

Transferir a responsabilidade do seu desenvolvimento, da sua alegria, da sua carreira ou família para fora de si, só vai gerar a sensação de frustração, vitimismo e impotência diante do que acontece.

A tomada de decisão e o exercício (lembra que falei que é uma habilidade que pode ser desenvolvida?) de se responsabilizar pelos acontecimentos não é fomentar sentimento de culpa, de forma alguma. O objetivo é despertar a consciência de que você (e só você) tem o poder de conduzir a sua vida em direção aos resultados que deseja obter ou quem deseja ser.

Assumir o protagonismo para ser relevante

A relevância está na habilidade de gerar algo bom a você e a outrem, de fazer um bom trabalho com impacto positivo, de tal forma que o que você faz agregue valor para quem percebe ou recebe a sua entrega.

A palavra relevante tem raiz no latim e quer dizer retirar alguém de um problema. Pessoas com essa característica costumam ser esforçadas, responsáveis, curiosas, proativas, competentes porque relevância tem muito a ver com valores. Valores relacionais, socioemocionais e intencionais.

Uma pesquisa de Harvard com grupos de pessoas avaliou que as pessoas mais bem sucedidas eram aquelas que compreendiam serem as responsáveis por suas vidas, por suas carreiras. Elas não imputavam a ninguém a responsabilidade por fazer por elas ou ajudá-las a fazer, e ainda assim, eram extremamente gratas por toda colaboração que receberam, ou não, de quem quer que fosse.

Se desejamos ter uma carreira melhor, um emprego mais bem remunerado, ser donos do próprio negócio, mais respeitados, mais felizes, mais saudáveis, ou o que quer que desejemos, precisamos mudar de atitude. Precisamos adotar pessoal e profissionalmente ações voltadas ao desenvolvimento do protagonismo que cooperem para formar nossa identidade e potencialidades, personalizando nossa própria trajetória.

O legado que queremos ser ou construir (não estou falando de estrelato, estou falando de relevância pessoal, social em todo tipo de esfera de convivência na qual nos inserimos) passa pela atitude e decisão de ser protagonista, condutor da sua vida.

Os problemas e desafios sempre vão existir, mas são eles que aperfeiçoam nosso caráter, que geram em nós a resiliência, o aprendizado, a humildade, a honra. Do ponto de vista da humanidade, precisamos escolher ser protagonistas da ética, da amabilidade, da gentileza, generosidade, solidariedade e também do profissionalismo.

O protagonismo para ser relevante está correlacionado a boas escolhas e atitudes que promovam condições de vida melhores, inclusive a sua. Nossas atitudes refletem nossos valores e a responsabilidade pelas consequências de cada uma delas é pessoa, para o bem e para o mal. Quando o que você faz se conecta a um propósito positivo, seu comportamento ganha relevância.

Parece complexo? Não é. E você também pode contar com o auxílio de profissionais que lhe orientem no desenvolvimento de uma postura protagonista. Faça isso por você hoje!

Clever Murilo Pires, CEO do Instituto LIVRES e mentor em gestão.


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