Efeito zoom traz oportunidade para Corretor de Seguros

Em entrevista ao Cqcs, o superintendente da Excelsior Seguradora, Nelson Uzeda, explicou que o Corretor de Seguros pode oferecer o produto de Responsabilidade Civil Profissional para profissionais que trabalham na área já que ele pode ser muito utilizado por profissionais que oferecem serviços de medicina, odontologia e estéticos, por exemplo. “Essa cobertura é utilizada para agir no sentido de garantir ao cliente o pagamento de uma indenização para prejuízos físicos, estéticos ou morais”

As falhas cometidas por esses profissionais são classificadas como riscos excluídos, então, precisam contar com outro tipo de proteção para arcar com possíveis indenizações a terceiros. O produto oferece para o cliente cobertura de danos materiais, corporais a terceiros, pagamentos honorários a advogados e, em alguns casos, pagamento de fiança, caso o profissional seja detido por algum motivo, desde que não haja dolo.

O Seguro de Responsabilidade Civil profissional pode ser feito através de um Corretor de Seguros e atende a qualquer profissional de qualquer área da saúde, como dentistas que trabalham com harmonização facial, buco-maxilo e implantologista. “Para cada especialidade haverá o questionário que vai determinar precificação do seguro, do mesmo jeito é preciso informar no questionário quais as atividades desenvolvidas pela Clínica.

Mercado

Os seguros de responsabilidade civil continuam figurando entre os segmentos que mais cresceram durante a pandemia. Segundo dados da Susep, a receita de prêmios apurada na carteira, que engloba cinco modalidades – seguros de RC Geral, RC Profissional, D&O, Riscos Ambientais e Riscos Cibernéticos – somou aproximadamente R$ 1,8 bilhão de janeiro a julho, o que representou um crescimento da ordem de 34,8% em comparação aos sete primeiros meses do ano passado.

A Susep apurou que, até julho, as despesas comerciais – que é, basicamente, a soma das comissões de corretagem e campanhas comerciais – também tiveram um crescimento significativo entre os dois períodos comparados. O avanço registrado foi de 16,7%, para cerca de R$ 243,8 milhões.

Esse avanço sinaliza um interesse maior do corretor de seguros nessa modalidade.

Já a taxa média de sinistralidade caiu de 44% para 36%. De janeiro a julho, os sinistros ocorridos somaram pouco menos de R$ 610,5 milhões, o que representou um avanço de 6,3% entre os dois períodos comparados.