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Por dentro do futuro do RH e seus principais pilares

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Augusto Neves, Diretor de Gente e Gestão na Serede - Rede Conecta - Divulgação Augusto Neves, Diretor de Gente e Gestão na Serede - Rede Conecta - Divulgação

No contexto corporativo, a área de Recursos Humanos tem passado por mudanças abrangentes, que devem emergir com mais contundência em um futuro cada vez mais próximo

Por Augusto Neves*

As empresas estão passando por mudanças significativas, sob diversos aspectos. No que diz respeito à gestão de pessoas, a questão não poderia ser diferente, por se tratar de um setor cuja importância para o clima organizacional é inquestionável. Isso posto, ao olharmos para o futuro do RH, alguns tópicos mostram-se ainda mais relevantes, influenciando de modo direto e abrangente o campo de atuação dos colaboradores.

Nesse sentido, é preciso compreender circunstâncias naturais à cada realidade operacional. Não se trata de apontar o que é certo ou errado, mas de indicar caminhos condizentes com o tempo que vivemos. Ao gestor, fica a missão de olhar para seus processos internos e realizar um diagnóstico preciso, ponderando se há espaço para a entrada de alternativas inovadoras, sempre em prol do que há de mais importante em qualquer organização: as pessoas.

Digitalização é tendência inadiável

A onda de transformação digital é talvez um dos fenômenos mais impactantes em termos de gestão empresarial. Para o setor de Recursos Humanos, a digitalização é um caminho já consolidado, que tende a continuar crescendo, na medida em que traz a automatização de processos como ponto de partida para mais eficiência e agilidade. No entanto, é necessário que não se confunda a presença da máquina como algo antagônico ao protagonismo humano. A tecnologia tem como grande objetivo simplificar a vida dos profissionais, e não os ofuscar.

Com o uso disruptivo de soluções tecnológicas, torna-se possível fomentar uma nova mentalidade entre as equipes de trabalho, dessa vez, com foco em jornadas transformadoras, para os envolvidos nas operações e também os clientes. Outra contribuição a ser considerada repousa na construção de uma política de Employer Branding em harmonia com a consolidação tecnológica, que não deixa de ser um grande diferencial para quem está de fora do negócio. Logo, além dos ganhos processuais, a tecnologia surge para trazer uma visão estratégica enriquecedora.

A chegada de modelos híbridos de trabalho

Durante o ano passado, devido ao enfrentamento à pandemia global de Covid-19, muitas empresas tiveram de optar por uma entrada forçada ao modelo de trabalho à distância. Fato é que essa nova possiblidade não teve início em 2020, pelo contrário, estava sendo amadurecida por uma quantidade elevada de gestores.

Hoje, a adoção de formatos de home office ou modelos híbridos, mesclando a presença nos escritórios com a atuação residencial, é uma possibilidade que tem demonstrado benefícios práticos, desde o aumento nos níveis de produtividade à uma atuação mais flexível.

Para o departamento de Recursos Humanos, os desafios são gerenciais e, principalmente, ligados às condições de trabalho dos colaboradores. Elementos pessoais, ferramentas de teletrabalho, comunicação integrada, todos esses componentes, entre outros quesitos, influenciam o processo de produção à distância. Outro ponto relevante se mostra na necessidade de se conduzir uma gestão à distância, característica que tem sido incluída em cursos de formação de líderes que seguem esse escopo de trabalho. Afinal, será preciso construir relações com profissionais que terão pouco ou quase nenhum contato físico com as lideranças corporativas.

Por que insistir na criação de relações humanizadas?

Mudanças estão surgindo e continuarão a desafiar o poder de adaptação das empresas nacionais. No que tange o relacionamento interpessoal dentro do ambiente corporativo, paradigmas têm sido quebrados com certa frequência. Concepções que antes pareciam definitivas se encontram sujeitas a novas formulações. Para se ter uma dimensão, algumas empresas estão repensando a forma como lidam com o modelo de subordinação direta.

Como citei no início do artigo, não é sobre invalidar práticas tradicionais, ou retirar da discussão organizações que não aderiram determinada tendência. O primeiro passo para que cada vez mais lideranças façam uma reflexão bem-vinda sobre o papel dos profissionais é simplesmente abordar o tema, de modo claro e inclusivo. Questões hierárquicas, novas modalidades de trabalho, implementação tecnológica, são exemplos de pautas emergentes no cenário corporativo, cuja relevância pode servir de base para oportunidades únicas.

Não por acaso, opto por encerrar o texto abordando a importância de se investir em relações humanizadas no campo do RH. Com a estruturação de uma cultura interna que favoreça à motivação e o engajamento das pessoas, será possível estabelecer vínculos produtivos no dia a dia das operações, sempre respaldados por princípios de transparência, resiliência e comprometimento. Mais do que interações pautadas por cargos e escalas divergentes, será preciso ir além, sob um olhar estratégico e, principalmente, que corresponda à devida significância de todos os colaboradores, sem exceções.

*Augusto Neves é Diretor de Gente e Gestão da Serede - Rede Conecta, empresa do Grupo Oi. O executivo possui mais de 20 anos de experiência na área de Recursos Humanos e tem ampla atuação sobre todos os subsistemas de RH, tais como desenvolvimento organizacional, recrutamento e seleção, relações trabalhistas, remuneração, saúde e segurança.


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