Susep pode aprovar até 15 novas empresas para atuar no mercado de seguros
De acordo com uma matéria veiculada pelo Valor Econômico nesta segunda-feira (26), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) publica hoje o edital de seleção para a segunda turma do “sandbox” regulatório, e as inscrições ficarão abertas de 30 de agosto até 9 de setembro. Serão selecionadas até 15 empresas, que terão a possibilidade de inovar no mercado sem amarras da regulação. As novas regras foram flexibilizadas com relação à primeira turma, com a entrada de mais ramos, como seguro agrícola e fiança locatícia. A divulgação dos projetos selecionados está prevista para o fim de outubro.
O sandbox constitui- se de um ambiente regulatório experimental com condições especiais. A ideia é que as empresas selecionadas ofereçam novas tecnologias ou processos inovadores. O projeto do Ministério da Economia abrange as diferentes autarquias do mercado: Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Susep, a primeira a implementar o projeto. “O mercado [segurador] estava atrasado em termos de facilidade de inovação. É perceptível que havia uma demanda reprimida por inovação dentro do mercado de seguros”, revelou o diretor da Susep, Rafael Scherre. Antes do sandbox, já havia muitas insurtechs que trabalhavam na cadeia, mas ainda sem oferecer os produtos diretamente ao consumidor.
“Estamos usando o sandbox como ambiente experimental para o regulador também”, diz Scherre. Em geral, o limite de cessão de riscos em resseguros é de 50% e, no sandbox, será flexibilizado para até 90%. O foco é dar mais espaço para usar o resseguro, que é importante do ponto de vista de transparência do risco. “Vamos testar a ideia e eventualmente ampliar para o mercado todo”, acrescenta. No mercado internacional não há nenhum tipo de limite, e esse é um caminho que futuramente deve ser seguido no Brasil.
As empresas selecionadas terão autorização para atuar no sandbox por três anos, por isso os produtos oferecidos pelas seguradoras não poderão ser os de mais longo prazo, conhecidos como ‘cauda longa’, e sim os mais simples e curtos.
Nessa nova fase do sandbox, Scherre afirma que a Susep deu mais um passo para a experimentação de novos produtos. “Queremos ampliar para outros segmentos o potencial de inovação que observamos na primeira rodada, como no mercado de smartphones e automóveis”, diz.
Entre as novidades, estão os seguros de fiança locatícia, marcando a autorização da entrada do sandbox no grupo financeiro. Também vai ampliar para o seguro de responsabilidade civil ligado a produtos de mobilidade urbana, como automóveis e bicicletas. O seguro agrícola será válido para safras de ciclos produtivos de até seis meses, e também passam a valer seguros para viagens domésticas. “Tem muito espaço para inovação e muita gente interessada nestes mercados, como vimos na consulta pública”, afirma Scherre.
A Susep, devido a flexibilização do edital, vai permitir que empresas que foram selecionadas na primeira turma candidatem-se para essa nova rodada. Na consulta pública sobre o assunto, o regulador havia sugerido como obrigatória a adesão ao projeto de open insurance, cujas regras foram divulgadas na semana passada. Mas depois avaliou que deveria ser algo voluntário. Os projetos que estiverem prontos para o sistema aberto de seguros terão uma pontuação elevada, figurando a adesão apenas como uma espécie de recomendação.
Na primeira edição do sandbox, 14 projetos se inscreveram e 11 foram selecionados. Destes, nove estão operando como seguradoras. Algumas ainda estão testando as operações, mas há uma parte operando no mercado, com resultados. O diretor menciona o uso da inteligência artificial na regulação do sinistro e no pagamento de indenização em segundos. Outros destaques da primeira rodada são os seguros intermitentes para automóveis, a ampliação da cobertura de smartphones e a simplificação dos contratos. Sem citar nomes, Scherre menciona o exemplo de uma participante que vem alcançando pessoas que nunca haviam contratado o serviço.
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