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'Descentralização' é a palavra-chave no futuro do trabalho

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Mayra Ribeiro
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CEOs comentam as principais transformações e tendências do ambiente corporativo para 2021

Recentemente, a revista The Economist divulgou o guia ‘ The World in 2021 ’ com insights sobre um dos principais assuntos discutidos atualmente no ambiente corporativo: o futuro do trabalho. Afinal, o último ano foi repleto de transformações que colocaram em xeque a capacidade de reinvenção das empresas, e, consequentemente, a assertividade de suas decisões tomadas em meio a um período de incertezas. Neste contexto, questões como o papel dos escritórios, a eficiência dos modelos home office e híbrido, a disseminação da cultura organizacional e os itens a serem levados em consideração no momento da contratação foram temas que permaneceram em voga, sendo a descentralização um fator comum entre eles.

Na prática, a descentralização foi um processo do topo ao funil no qual afetou a liderança, seguida da equipe até chegar aos próprios espaços de trabalho. Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral em parceria com a Page Group registrou que 31,6% das organizações passaram a envolver outros líderes nas decisões estratégicas, sendo que 7% afirmou que a atitude descentralizada contou com a participação de pessoas fora da alta liderança. Já o gerenciamento do time tornou-se um dos principais desafios para a área de Recursos Humanos, pois além dos colaboradores estarem em localidades diferentes, a falta do convívio social e a sobrecarga de tarefas em conjunto com incertezas financeiras, contribuíram para o esgotamento emocional e uma baixa no nível de engajamento.

Por sua vez, as devoluções dos escritórios começaram no segundo trimestre de pandemia. Aqui, a JLL registrou uma devolução de 122 mil metros quadrados em prédios classe A por empresas em São Paulo, enquanto que a taxa de vacância de escritórios, que mede o volume de espaços vazios para locação, chegou a 19,4% no terceiro trimestre, acima dos 17,3% registrados no trimestre anterior. "O último ano resultou em uma adaptação às pressas da rotina corporativa, mas mesmo em um período onde ainda há a predominância do vírus no país, é possível enxergar o desenho de tendências que vieram para ficar, como a descentralização dos ambientes e o avanço do furniture-as-a-service (FaaS)", diz Jean-François Imparato, CEO da Workally , startup de Tecnologia com foco na configuração de novos espaços de trabalho.

De acordo com o executivo, as empresas conseguiram perceber que são capazes de realizar suas tarefas em qualquer lugar. Basta ter um notebook e uma conexão. Diante desse contexto, os serviços de FaaS, ou seja, de aluguel de mobiliário para escritório ganham espaço, pois proporcionam a flexibilidade necessária que os executivos precisam para escolher o local e a hora que desejam trabalhar. "Além disso, o modelo de negócio vai ao encontro das novas prioridades sociais, pois facilita o trabalho à distância sem exigir um comprometimento físico e financeiro, diminuindo a poluição e estimulando o consumo consciente", pontua Imparato.

Já Marco Ferelli, founder da Allya , HR tech com foco em benefícios corporativos e bem-estar financeiro, destaca um impacto cultural dessa descentralização. "O distanciamento social também resulta em uma descentralização da cultura organizacional. Afinal, a equipe que antes estava no mesmo ambiente, se amplia. Outro ponto que vale ressaltar, é a contratação, que passa a ser mais diversificada ao abrir espaço para colaboradores de qualquer localidade e perfil étnico. Por outro lado, essa transformação gera desafios para os líderes e RH, que necessitam aprender a atrair e gerenciar esses talentos diferenciados", afirma.

Para facilitar esse desafio, o executivo aponta os benefícios corporativos como uma alternativa. "O papel dos benefícios é o de gerar uma sensação de pertencimento e cuidado ao colaborador, resultando em um aumento do engajamento. Esse tipo de ação sempre foi muito além de um simples auxílio transporte ou refeição. Mas, com a pandemia, ficou ainda mais em evidência. Assim como acontece a democratização da cultura organizacional, também deve haver uma democratização dos benefícios a fim de atrair e suprir as necessidades de pessoas de diferentes perfis, em diferentes momentos", finaliza Ferelli.

Sobre a Workally

Por meio de soluções inteligentes e tecnológicas, a Workally nasceu com o intuito de configurar novos espaços de trabalho, a fim de garantir um impacto positivo para empresas, colaboradores e sociedade. Fundada em setembro de 2020, em São Paulo, a marca atua com base em Furniture as a Service (FaaS) e disponibiliza em seu portfólio as linhas de mobiliário ergonômico adaptável, Minimally e Cally. Atualmente, o CEO Jean-François Imparato e a COO Armelle Champetier seguem no comando da organização ao lado dos sócios Daniel Rocha, Freddy Alencar e Stéphane Méheux.

Sobre Allya

Fundada em 2015, a Allya é uma HR tech que apresenta uma plataforma de gestão de parcerias capaz de auxiliar a área de Recursos Humanos a ampliar a visão estratégica e promover o bem-estar nas empresas por meio de programas de benefícios corporativos. Ao todo, são mais de 30 mil parceiros, que podem ser acessados pela web ou pelo aplicativo em um sistema de geolocalização, que leva uma experiência personalizada aos usuários. Entre os 180 clientes estão Nestlé, Banco Pan, Cyrela, Localiza e Accenture.


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