Open Insurance amplia possibilidades para o Corretor de Seguros
O Open Insurance amplia as possibilidades de todos os Corretores de Seguros, pois, independente do seu porte, o profissional terá amplo acesso a produtos e informações. A afirmação foi feita pelo CEO da BMG Corretora de Seguros, Renato Terzi, em entrevista ao Cqcs. Segundo ele, o cliente poderá, a seu critério, e seguindo as regras da LGPD, permitir que o Corretor utilize os seus dados para gerar a melhor cotação, aprimorando o serviço de consultoria prestado.
Renato Terzi salienta, contudo, que o Corretor deverá aprender a usar esta tecnologia, tal como aprendeu a usar as facilidades do celular, para se relacionar com as seguradoras e com os clientes. “O Corretor terá que oferecer um ótimo serviço, pois, será fácil para o cliente mudar de prestador. Com um simples clique, ele poderá solicitar que as seguradoras transfiram seus dados para outro Corretor”, alerta o executivo.
Ele frisa ainda que no Open Insurance, seja para bancos, varejo ou seguros, o canal de relacionamento vai ganhar muito espaço. Por isso, já há plataformas digitais nascendo, que oferecem serviços bancários de diversos bancos, com um só acesso do cliente. Nesse cenário, os clientes que adotam essas plataformas, deixam de ser clientes de seus bancos e passam a ser clientes apenas do canal. “No modelo Open veremos uma inversão do poder, saindo de quem oferece produtos e indo em direção a quem oferece a experiência. Viveremos um forte ciclo de experiência. E o Corretor que oferecer uma boa experiência de compra para seu cliente, o terá sempre fidelizado”, assegura o CEO da BMG Corretora de Seguros.
Na avaliação de Terzi, o Open Insurance “seguramente” reduz o preço médio do seguro, por dois motivos. Primeiro, porque as seguradoras terão mais dados para precificar melhor. Além disso, os produtos ficarão muito mais acessíveis, o que vai fazer com que a competição seja de igual para igual e as reservas de mercado – “em especial as detidas pelos grandes operadores bancários” – tendem a reduzir muito.
Para ele, nesse contexto, o Open Insurance pode ser mais relevante no varejo, onde todos os seguros terão impactos semelhantes, principalmente os produtos que “exigem cotações específicas”, os quais poderão melhorar para o cliente, uma vez que o Corretor poderá obter mais dados – e de forma mais simples – do segurado, seu histórico e do bem segurado, fazendo com que as seguradoras ofereçam cotações melhores. “Nos negócios corporativos, em que as cotações são mais complexas e dependem de conhecer melhor o histórico passado de sinistros, o impacto pode mudar o cenário da indústria. Imagine uma pequena seguradora – ou uma seguradora chegando de outro país – de vida ou de saúde, que quer competir por grandes contas. Atualmente, ela faz cotações baseadas em tábuas e experiências de mercado. Com o Open Insurance, ela poderá pedir à seguradora atual, a sinistralidade detalhada da apólice e fazer uma cotação com a mesma informação que o atual prestador. Ainda não se sabe quanto tempo de dados será obrigatório disponibilizar, no caso dos Bancos são 12 meses, mas isto muda muito o cenário de riscos e aumenta o número de competidores”, explica Terzi.
Assim, o executivo acredita que o Open Insurance – tal como o Open Banking – aproximará o cliente do seu canal e do seu produto, reduzindo o poder que as grandes escalas e capitais têm para marketing, ofertas, precificação agressiva.
Dessa forma, Terzi aposta na criação de um ambiente de negócios em que grandes e pequenos operadores do mercado terão as mesmas condições, com produtos mais acessíveis e informações mais disponíveis. Com isso, tanto o corretor quanto o cliente terá agilidade e facilidade para comparar, oferecer e escolher. “Essa nova prática vai valorizar muito o trabalho do Corretor, a experiência será ainda mais importante que o produto”, assegura.
Por fim, ele acentua que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) viabiliza tanto o Open Banking quanto o Open Insurance. Isso porque essa lei é a proteção necessária ao consumidor, estabelecendo regras claras e duras para o uso dos seus dados. “A LGPD é a garantia de que o modelo Open (para Bancos, seguradoras ou varejistas) não vai colocar os dados dos consumidores em risco”, conclui Terzi.
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