Home office: 44% gostaria de manter após a crise
Demanda de trabalho aumentou para 56,3% dos entrevistados, segundo levantamento da Pence e da Corall Consultoria
Segundo o relatório Trabalho Remoto no Brasil realizado pela Pence e pela Corall Consultoria, 44% das pessoas afirmam que gostariam de manter o trabalho remoto quando a crise passar. Foram consultados 80 líderes de 64 empresas que intensificaram o trabalho remoto durante a pandemia do coronavirus, sendo 60% gerentes e diretores e 24% líderes de equipes.
"O trabalho remoto, que antes era prática de poucas empresas, consideradas modernas, e projetos futuros de organizações tradicionais, vem mudando as relações de trabalho. A pandemia vem transformando também a cultura organizacional, e atualmente estão em pauta hábitos impensáveis e uso de tecnologias e costumes nunca experimentados", aponta o relatório.
As principais surpresas dos entrevistados com o trabalho remoto foram a adaptação rápida (20%), as reuniões mais produtivas e objetivas (16%), o bom funcionamento do trabalho (14%), a presença com foco e produtividade (14%) e a disponibilidade, engajamento e comprometimento das pessoas (8%).
A demanda de trabalho durante a pandemia aumentou para 56,3% dos consultados, enquanto o fluxo se manteve para 20% e foi efetivamente reduzido para 17,5%. E enquanto 44% dos consultados desejam manter o trabalho remoto após a crise, 10% desejam manter as reuniões mais objetivas e a economia de tempo no deslocamento para empresas e/ou clientes. Maior flexibilidade é o desejo de 9%.
Desafios
Os dois maiores desafios que estão vivendo os consultados são administrar o tempo (45%) e lidar com as distrações de casa (34%). "A administração do tempo é um desafio totalmente relacionado à habilidade de priorização", sinaliza o relatório. Nesse sentido, a maior parte dos times tem feito reuniões todos os dias (35%), seguido de semanalmente (28,4%) e 3 vezes por semana (12,3%).
A dificuldade em lidar com a comunicação remota é um problema para 14% dos consultados, enquanto não saber se o colega está fazendo o que foi combinado é uma dificuldade para 11%, a falta de recursos tecnológicos para trabalhar remotamente (internet insuficiente, computador) afeta 10% e a ausência de liderança das atividades/projetos prejudica 6% dos entrevistados.
Sobre o relatório
Participaram da pesquisa, realizada entre os dias 31 de março e 3 de abril de 2020, 64 empresas e 80 líderes que intensificaram o trabalho remoto, sendo 60% gerentes e diretores e 24% líderes de equipes.
Sobre a Corall
A Corall (www.corall.net) começou a atuar em 2011 com o encontro de quatro amigos - Angélica Moretti, Artur Tacla, Maurício Goldstein e Vicente Gomes - que compartilhavam uma visão de mundo e inquietações com relação ao seu trabalho como consultores e executivos no mundo dos negócios. Eles entendiam esse encontro como um chamado para algo maior, o que acabou se concretizando com a fundação da empresa em 2013.
O nome Corall é inspirado nos recifes de coral, estruturas orgânicas que formam sistemas com alta capacidade de regeneração, transformação, grande biodiversidade e eficiência. É também uma fusão entre as palavras "core" (essência) e "all" (todos). Inclui ainda outros significados, como a afinação e a beleza da música cantada em conjunto, em coral, e o simbolismo da cobra coral, que, no universo das organizações, pode significar tanto algo perigoso quanto transformador.
Hoje a Corall conta com cerca de 150 clientes e mais oito sócios consultores chegaram ao grupo: Alessandra Almeida, Alessandro Gruber, Érica Isomura, Fábio Betti, José Luiz Weiss, Marcelo Ribeiro dos Santos, Marcio Svartman e Ney Silva.
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