Desafios de compliance nas empresas ocidentais e orientais
O estilo de negociação na China, e no oriente, de forma geral, é muito diferente do jeito e das regras do ocidente. Por exemplo, na China para se ter as melhores condições de mercado e se diferenciar de seus concorrentes, obrigatoriamente, há de ser criado um relacionamento muito próximo e profundo com fornecedores e clientes.
As constantes mudanças no mundo exigem atenção e dedicação das empresas
É uma característica vital do mundo dos negócios se reinventar sempre. Esta transformação é menos constante no que tange a regras e regulamentos de conduta. Claro que cada país tem suas peculiaridades, mas todos têm suas leis e cada companhia também adota normas que irão regular seus negócios. É neste universo que entra o compliance e sua importância para o sucesso da estratégia de longo prazo das companhias.
Ao analisar as vivências entre empresas dos dois hemisférios, afirma-se que há uma forte evolução das políticas de compliance no ocidente. Diante disso, apresenta-se um dilema: como fazer uma boa negociação na China, sendo pautado por um compliance de uma empresa ocidental?
O estilo de negociação na China, e no oriente, de forma geral, é muito diferente do jeito e das regras do ocidente. Por exemplo, na China para se ter as melhores condições de mercado e se diferenciar de seus concorrentes, obrigatoriamente, há de ser criado um relacionamento muito próximo e profundo com fornecedores e clientes.
No ocidente, uma relação mais próxima pode ser mal compreendida e até entendida como uma infração das regras de compliance. As boas práticas ocidentais indicam que a relação da companhia com seus stakeholders deve ser a mais profissional possível. Não há um relacionamento próximo e os colaboradores das empresas não aceitam atitudes que não estejam de acordo com as regras. Entre empresas ocidentais é mais simples lidar com determinadas regras. No entanto, o compliance das companhias deve levar em consideração diferenças culturais e a necessidade de se adaptar a diferentes realidades.
Ao olhar sob uma nova perspectiva, nem sempre o que é errado em um determinado país ocidental é considerado um erro em um país oriental. Este cenário traz alguns desafios importantes para as companhias e muitos questionamentos. Como lidar com isso dentro das empresas? Como entender regras e leis de outras nações? E como respeitar o compliance e, ao mesmo tempo, entrar na cultura dos chineses de negociar? O fato é que encontra-se uma encruzilhada.
Por isso, é muito importante que as empresas que atuam com stakeholders orientais estejam preparadas e atentas. As constantes mudanças no mundo exigem atenção e dedicação das empresas. Enquanto empresa global, busca-se o seguinte: apesar de ser um grupo, com objetivos e valores iguais, entende-se que cada país em que se atua tem sua cultura e para poder prosperar também precisa se adaptar. Assim, cada empresa do grupo tem a sua política de compliance, adequada ao local em que está atuando.
O segredo é não tratar diferenças com indiferença. O essencial neste caminho é preservar a ética e a justiça nos negócios, sem perder competitividade e oportunidades por regras que, ao invés de garantir a reputação e a perenidade da companhia, engessam e impendem avanços importantes.
Por Ian Lin, CEO da Serpa China
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