Hub de negócios: expressão cada vez mais comum
Esta expressão veio da evolução dos antigos “grupos”, conglomerados que reuniam, seja por abertura ou por aquisição de companhias
Ainda hoje, nem todo mundo sabe o conceito por trás da expressão Hub de negócios, mas a grande maioria utiliza serviços de uma empresa deste tipo sem perceber. Afinal de contas, o Google, gigante da Internet, se transformou em um grande centro de produtos e recursos digitais, oferecendo desde webmail até GPS com o Maps, passando pelo buscador e os vídeos do YouTube. Ainda que não seja considerado um hub, ele torna-se em um por excelência e vira fonte de inspiração para o surgimento e consolidação de organizações com o mesmo fim.
Esta expressão veio da evolução dos antigos "grupos", conglomerados que reuniam, seja por abertura ou por aquisição de companhias, diversas marcas que ofereciam inúmeras soluções aos clientes, sem necessariamente ter uma interligação entre os serviços das diferentes empresas que estavam sob o mesmo guarda-chuva. Ficava para o cliente a incumbência de estabelecer as conexões entre os diferentes serviços para ter uma experiência melhor.
Hoje, não basta apenas ter um número significativo de marcas em no portfólio e oferecer diferentes serviços aos consumidores. É preciso, principalmente, mostrar que as coisas estão conectadas umas às outras e quais benefícios elas trazem para as pessoas. Não adianta uma empresa específica realizar um trabalho bem feito se, na sequência, o usuário não encontrar soluções. Todos os processos precisam estar interligados para garantir que o hub atenda todas as exigências do público-alvo.
Em um mundo cada vez mais conectado e com intensa competitividade econômica, é um caminho natural que em cada segmento surja um grande HUB, mas isto somente poderá ser feito por corporações já possuem experiência, know-how e condições para oferecer as melhores soluções aos clientes. Faltavam apenas as condições tecnológicas e favoráveis para se consolidarem como grandes centros de produtos e serviços. Agora, não falta mais.
* Natalino Barioni é CVO (Chief Visionary Officer) da Interplayers
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