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As empresas criarão suas próprias redes 5G?

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Niall Byrne, Head of Automated Networks da Openet, fala sobre o 5G e o uso dessa tecnologia em setores empresariais

Quando o frenesi da tecnologia 5G começou crescer rapidamente, o mercado corporativo a viu como uma oportunidade atraente; uma fonte alternativa de receita que justificaria, de alguma forma, o enorme investimento em infraestrutura de 5G com um ROI muito atraente. Hoje, no entanto, a foto é um pouco diferente.

Diversos países revelaram que estão planejando reservar alguma disponibilidade de espectro para o mercado corporativo, permitindo que as empresas construam suas próprias redes, evitando assim que as operadoras monopolizem os fornecedores de equipamentos. O motivo? As empresas percebem que as operadoras simplesmente não estão se movendo com rapidez suficiente para atender adequadamente às suas necessidades atuais de 5G, e as empresas não estão dispostas a esperar. E é aí que fica um pouco preocupante para as operadoras; se elas não puderem mudar e se adaptar para fornecer as soluções digitais, de forma flexível e ágil como as empresas precisam para oferecer e implementar redes privadas 5G, as operadoras logo se encontrarão à margem dessa oportunidade de negócios.

Felizmente, no entanto, nem tudo é má notícia para as operadoras. De acordo com um relatório recente da Capgemini sobre as operações industriais 5G, quase 70% das 800 empresas de manufatura, disseram que o 5G é fundamental para sua transformação digital, e que a tecnologia 5G com QoS (Qualidade de Serviço) é algo pelo qual essas empresas de manufatura estariam dispostas a pagar mais. Isso cria uma oportunidade interessante para as operadoras monetizarem efetivamente seus ativos de espectro e usar os serviços habilitados para 5G a fim de gerar novas receitas. Transformar isso em realidade, depende da vontade e da urgência das operadoras em mudar e em se transformar. A oportunidade de 5G junto ao mundo corporativo está lá, e continuará a crescer, mas se as operadoras não puderem mudar as más percepções de hoje das empresas em relação às ofertas das operadoras, estas, por sua vez, ficarão de fora desse cenário de novos negócios.

A oportunidade de corte da rede

As operadoras de todo o mundo estão investindo pesadamente em 5G, prevendo gastar milhões em licenças de espectro e em novas tecnologias para suportar arquiteturas de rede. No entanto, apesar dos investimentos existentes, o rendimento com de negócios a partir do 5G ainda é tímido e permanece indefinido.

A qualidade de serviço (QoS) poderia muito bem ser uma das respostas para o atual enigma de monetização 5G das operadoras. Assegurar a QoS da rede tem sido um desafio para as operadoras. Embora as ferramentas de gerenciamento de rede existentes tenham sido usadas em 3G e 4G para gerenciar alguns elementos da utilização da rede, em uma era 5G – em que os volumes de dados estão prontos para explodir - as operadoras precisarão levar a sério como garantir a QoS na gestão da rede e na utilização de largura de banda.

Ao contrário das ferramentas de gerenciamento de rede anteriores, as arquiteturas 5G permitem que a rede seja dividida em diferentes fatias, com cada fatia servindo um aplicativo ou serviço diferente. Isso permite que as operadoras aloquem cuidadosa e seletivamente os recursos da rede em uma base por fatia e dimensionem esses recursos para cima ou para baixo de acordo com os requisitos em tempo real.

Isso otimiza a execução de toda a rede, garantindo a utilização ideal da capacidade e reduzindo a probabilidade de problemas relacionados a QoS impactarem o usuário final. Além disso, permite que as operadoras habilitem QoS como serviço. A capacidade de garantir QoS por fatia cria novas oportunidades de receita que fornecem serviços a partir de análises em tempo real usando computação (na ponta) e/ou em operações remotas (drones, carros autônomos, vigilância por vídeo etc).

É tudo sobre transformação

Embora haja pouca dúvida de que existe uma oportunidade atraente quando se trata de redes corporativas 5G, as operadoras têm nas mãos boas formas de transformar essa oportunidade em receita. Porém, as empresas não optarão pela parceria com uma operadora para construir suas redes privadas se essas operadoras e/ou prestadoras de serviços de telecomunicações não puderem demonstrar que podem se mover rapidamente e fornecer redes modernas e ágeis que conseguem evoluir de acordo com as necessidades e demandas do setor.

Para que isso aconteça, as operadoras devem pensar cuidadosamente em suas atuais capacidades de performance de seu portfólio e em suas ferramentas de monetização. A infraestrutura legada fará pouco para acomodar adequadamente os serviços que o fatiamento da rede permitirá. Embora as operadoras possam optar por atualizar ou reestruturar seus sistemas existentes (legado), isso provavelmente levará mais tempo e será mais caro. Mesmo depois de atualizadas, as arquiteturas legadas ainda poderiam ser proibitivas ao permitir a monetização completa dos serviços habilitados para 5G.

De fato, as operadoras devem avaliar suas ferramentas de monetização atuais – verificar se seus sistemas de cobrança existentes são capazes de atender às demandas do 5G? Se eles serão capazes de suportar vários recursos de fatiamento - fatiamento transversal até mesmo capacidade de fatiamento híbrido? Operadoras, prestem atenção nisso!

* Niall Byrne, Head of Automated Networks, Openet


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