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O setor industrial brasileiro precisa se preocupar com a segurança cibernética

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TechED, evento promovido em São Paulo pela Rockwell Automation, tratou de cibersegurança, atualizou parceiros e clientes e difundiu a indústria 4.0

Antes, a proteção era estar isolado. Agora, conectados, estamos vulneráveis

Felipe Coelho Ribeiro é engenheiro e especialista em segurança de dados industriais. “Antes, a proteção era estar isolado. Agora, conectados, estamos vulneráveis”, diz ele. A frase sintetiza bem um dos diagnósticos sobre a indústria brasileira: a preocupação com a segurança de processos e equipamentos numa fábrica conectada é incipiente. “Não existe a cultura de segurança cibernética do lado industrial”, afirma Ribeiro. “Nosso sistema bancário, por exemplo, é avançado nesse sentido. O setor industrial não.”

Por esse motivo, cibersegurança foi um dos temas presentes nas sessões do TechED, evento promovido pela Rockwell Automation nos dias 14 e 15 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo. Com 16 sessões técnicas, 16 laboratórios práticos e 8 techtours, o TechED foi uma oportunidade de atualização e capacitação para clientes e parceiros da Rockwell Automation.

Além das sessões sobre segurança, houve apresentações e encontros hands on sobre controle, informação, processo, infraestrutura de redes, sistemas e visualização. Alguns dos temas explorados foram: Desenvolvimento de programas com o Studio 5000 Logix Designer; Elaboração de Aplicações com FactoryTalk Innovation Suite; Implementação de Arquiteturas de Rede Resilientes; Gerenciamento de Processos em Batelada; Implementação de segurança no ambiente industrial - IIoT; Implementação de Solução para Gestão de Conteudo - ThinManager; Redes Neurais e Inteligência Artificial. No total, 300 pessoas do Brasil todo participaram do evento.

Ciberataques

Há cinco anos a Rockwell Automation oferece soluções de cibersegurança para a indústria. O assunto está cada vez mais em pauta por conta dos ataques frequentes cometidos por hackers contra plantas espalhadas no mundo todo. “Empresas já chegaram a ficar paradas por duas semanas por conta de ataques”, revela Ribeiro. “Nunca se viam como possíveis alvos.”

Entre as motivações para os ataques, o especialista em segurança de dados industriais cita razões financeiras (resgate em troca da devolução de dados), espionagem industrial e ativismo. Ribeiro conta também que três pontos são fundamentais na abordagem do tema: pessoas, processos e a tecnologia em si. “As pessoas são o ponto mais frágil desse elo”, diz ele.

Pessoas, processos e tecnologia são também fundamentais na implementação de uma jornada 4.0 de qualquer indústria. “A direção da empresa tem de encampar a mudança e envolver as pessoas e, o RH, tem de planejar as novas funções que irão surgir”, diz Paulo Rocha, consultor de suporte à indústria de alimentos, bebidas e bens de consumo da Rockwell Automation. “O potencial de aproveitamento do ser humano deve ser pensado.”

Em relação aos processos, segundo Rocha, é necessário que a empresa enxergue melhorias ao adotar práticas do mundo 4.0. Por último, então, teríamos a tecnologia em si, com equipamentos e softwares, fechando os três pilares.

Otimização e eficiência

Fincar os pés na manufatura avançada significa buscar a otimização do processo produtivo. “São empresas que querem ser mais eficientes, rápidas, econômicas e sustentáveis”, afirma Rocha. “Em outras palavras, são organizações que querem ser mais competitivas.”

No Brasil, a jornada está apenas começando. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) estima que apenas 2% das empresas do setor adotam as tecnologias da indústria 4.0. Ou seja, internet industrial das coisas (IIoT), big data, inteligência artificial, computação na nuvem, realidade aumentada e impressão 3D são recursos que ainda passam ao largo dos investimentos no segundo setor nacional. “Ainda assim, o abismo entre a pouca eficiência que a indústria tem hoje e o que poderia ter acaba gerando um crescimento de dois dígitos do setor”, diz Paulo Rocha.

De acordo com a ABDI, com a incorporação do conceito 4.0 pela indústria nacional, a diminuição de custos no setor seria de pelo menos R$ 73 bilhões por ano. Isso dividido entre ganhos de eficiência, redução de gastos com manutenção de maquinário e economia de energia.

“Um dos grandes entraves para a ampliação do conceito 4.0 é a falta de infraestrutura no país”, afirma Renato dos Santos, líder de negócios da Rockwell Automation. Segundo ele, os empresários ainda não acordaram para a indústria 4.0. “Estão matando formigas e não conseguem enxergar a aproximação do elefante”, diz Santos. “É preciso estar atento às oportunidades e ter consciência de que as mudanças são cada vez mais rápidas.” Nesse sentido, já se tornou consenso que o investimento na manufatura avançada é questão de sobrevivência. O futuro? Já foi. Não há tempo a perder.


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