Previsão para a inflação em 2018 se mantém e afeta poupança
A estimativa é que a inflação fique abaixo da meta do Banco Central, de 4,5% no ano, mas isso não representa melhora para a caderneta.
Economistas e analistas financeiros mantiveram a previsão de 4,15% para a inflação em 2018. Os dados foram divulgados pelo Boletim Focus, na última segunda-feira (20).
Embora a meta do Banco Central para o ano seja de 4,5%, a previsão dos economistas é que a taxa, baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique abaixo desse valor. Para o mês de agosto, a estimativa é uma pequena alta de 0,04%, mas, para setembro, essa alta pode ser maior, de 0,23%.
Vale lembrar que, ainda que a projeção para a inflação esteja abaixo da meta anual, o rendimento da poupança continua sendo afetado pela taxa. De acordo com dados do Banco Central e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no acumulado dos últimos 6 meses, entre fevereiro e julho de 2018, o ganho real da caderneta foi negativo, ficando em -0,34%.
Um dos fatores responsáveis por isso foi, justamente, a inflação, que teve forte alta no mês de junho, encerrando o período com o valor de 1,26%, contra os 0,37% da poupança. Como a projeção para a taxa Selic continua sendo de 6,5% no ano, as perspectivas para a poupança continuam ruins.
Os juros da caderneta são definidos pelo próprio governo, de acordo com a taxa Selic, considerada a taxa básica de juros da economia, e a Taxa Referencial, também chamada de TR.
Quem define o valor dessas duas taxas é o Banco Central do Brasil e, desde 2012, cada uma delas é responsável por uma parte da rentabilidade da poupança. O valor da remuneração pode variar de acordo com duas situações:
Se a Taxa Selic anual estiver acima de 8,5%, a poupança renderá 0,5% + TR a cada mês. Se a Taxa Selic anual estiver exatamente 8,5%, ou abaixo desse valor, a poupança renderá 70% da Selic + TR no mês.
Por isso, no cenário atual, a poupança é remunerada de acordo com o segundo caso, e é provável que continue assim. Ao longo de 2018, os juros mensais da caderneta têm seguido o valor de 0,37% e pode chegar a um rendimento por volta de 5% no ano.
Já a inflação brasileira é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Essa taxa é calculada e divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no aumento de preços de produtos e serviços básicos que são consumidos pelos brasileiros.
Por isso, a inflação é como se fosse uma representação do aumento do custo de vida brasileiro. Quando ela está mais alta que o rendimento da poupança, pode-se dizer que o ganho real é negativo, uma vez que os produtos e serviços estão ficando mais caros, e o dinheiro não está rendendo o suficiente para compensar esse aumento.
Com esse cenário, o investidor brasileiro tem procurado outras alternativas para seu dinheiro, e muitos deles podem ser tão seguros quanto a poupança. Alguns exemplos disso são o Tesouro Direto, garantido pelo próprio governo, e os investimentos que são assegurados pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), mesma garantia da Poupança. Alguns dos mais conhecidos são:
Títulos do Tesouro Direto
São considerados um dos investimentos mais seguros do mercado, por serem garantidos pelo próprio governo. Esses títulos de crédito funcionam como um empréstimo para o governo, que paga, ao final do período, o dinheiro acrescido de juros.
CDB (Certificado de Depósito Bancário)
Esse investimento funciona como um empréstimo para os bancos. E a grande vantagem é que ele é garantido pelo FGC em até R$250 mil por CPF/CNPJ e instituição financeira, respeitando o limite de até R$1 milhão por investidor a cada 4 anos.
LCI (Letra de Crédito Imobiliário)
São investimentos utilizados para o financiamento imobiliário. Sua grande vantagem é ser isenta de Imposto de Renda. Além disso, também contam com o seguro do FGC.
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
São investimentos utilizados para o financiamento do agronegócio. Assim como a LCI, são isentas de Imposto de Renda e também contam com o seguro do FGC.
Os investimentos conhecidos como renda fixa são excelentes alternativas para ganhar mais que a poupança e proteger o dinheiro da inflação. Mas é importante compreender que a melhor opção de investimento depende do perfil, objetivos e planejamento de cada investidor.
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