Brasil,

Papo 10 - com João Castilho

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Seguro Gaúcho / Arthur Pacheco e Anderson Fonseca
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Um eletricista, em meados dos anos 80, foi convidado para iniciar no mercado de seguros. Ele era João Castilho, atual Supervisor Comercial do Grupo Delta. O convite foi feito para trabalhar com o equipamento antifurto, novidade na época. Castilho instalava e realizava treinamentos, pois “era uma pessoa capacitada e conhecia vários tipos de veículos”.

Nascido em 20 de março de 1968, tem 50 anos com muito orgulho. Castilho transmite alegria por onde passa e compartilha a felicidade de viver. “Sou um homem realizado. Tudo que eu preciso para ser feliz hoje eu tenho. A vida nunca me deu problema, ela sempre me deu a solução em todas as situações” diz.

Mais do que um empresário, Castilho mostra sua característica humana na figura de pai, admitindo seus erros. Com orgulho, fala de seus filhos, Rafael, de 30 anos e Maria Clara, de 11. João relata que errou com a famíia por muitas vezes priorizar o trabalho.

“A vida é uma escada. Lá em cima tá o pai e embaixo tá o filho. Muitas vezes esquecemos de descer a escada. O filho quer subir mas não consegue, seria muito mais fácil o pai descer e ajudar o filho, mas isso muitas vezes não ocorre”, conta. “Quero conseguir buscar os meus filhos nessa escada e subir junto com eles”, disse.

Para ele, a paciência e a tolerância devem prevalecer em qualquer família: “não escolhemos nossos filhos. Escolhemos nossas vidas. Quando tu perceber que ele te escolheu, tem que aceitar ele do jeito que ele é”.

É preciso ter compreensão e empatia para ser um bom pai, acredita. “Ser pai é um bolo que tu não consegue ter medida de receita, cada pai e filho é diferente. Se um pai fala que não vai errar com o filho, ele está mentindo. Os erros acontecem e muitas vezes tu não percebe ou não faz propositalmente”, afirma.

Quando conheceu o mercado de seguros, se apaixonou, afirma. Ainda mais importante para ele, é a função do corretor de seguros. “O corretor vende um produto que ninguém vê, as pessoas só vão saber se é bom quando precisar usar”, conta. Castilho, com felicidade enfatiza que “o importante para o profissional é ser feliz com aquilo que faz. Não me vejo fazendo outra coisa a não ser atendendo corretor de seguros”.

“Meu grande cliente sempre será o corretor de seguros. Ele que vai decidir se eu sou bom ou ruim, no momento que eu falhar com ele, ele vai me trocar. Quando não puder atender, ele vai comprar de outro”, compartilhou. Castilho reconhece que o profissional do mercado segurador acaba por exercer também outras funções, “o corretor acaba sendo meio psicólogo atendendo seus segurados. Ele está envolvido em todos os processos do dia a dia. É o cara que cuida da tua vida e cuida da minha”.

Castilho relata que foi muito bem recebido no mercado e foi um dos motivos para ter sucesso. “Não acredito em sorte, acredito em competência e merecimento. Foi isso que ocorreu comigo.” Me dei bem profissionalmente não porque sou um bom eletricista e porque vendo bons produtos, me dei bem porque consegui entendo que é o corretor de seguros.

Querido pelas pessoas, Castilho afirma que a receita para levar uma boa vida é melhorar a cada dia. “Estou sempre disposto, gosto de trabalhar, tenho tesão de vida, estou sempre ligado no 220. O grande presente que a vida me deu é minha vontade de viver”.

Depois de passar por outras empresas, conheceu a Delta, em 2015, trabalha atualmente. “Apostei forte neles, acredito muito no produto e nas pessoas que o fazem”, conta. Para ele, é essencial que as empresas estejam dispostas a dialogar com os funcionários, como a Delta faz.

Ele iniciou na empresa para realizar o serviço de assistência 24 horas. Segundo Castilho, “era um produto carente no mercado, mas entramos nesse nicho e conseguimos fazer um bom número”. A Transposul, feira de transporte e logística que ocorrerá em Bento Gonçalves, é o palco escolhido para o lançamento dos rastreadores da Delta, afirma João.

Sobre a Delta, Castilho conta que é “um pequeno grande gigante, em 3 anos no mercado, conquistamos nosso espaço e somos respeitados. Conseguimos fazer produtos diferentes, é uma empresa de tecnologia que acredita sempre na inovação e tentando buscar alguma coisa que faça com que o corretor conseguir atender o segurado”.

Para ele, o momento de maior relevância profissional não foi por ter alcançado objetivos dentro de alguma empresa, mas sim o Troféu Solidariedade recebido pelo JRS em 2011.

Castilho, que sempre foi solidário, juntou o hábito de cozinhar e passou a fazer comida para pessoas em vulnerabilidade social. Para ele, ver aquelas pessoas se servindo foi motivo de alegria. “Pra mim valeu a pena ser solidário. Sempre fui do bem” e por isso acredita ter merecido o troféu. “O que marca na minha vida é ser do bem. A vida é uma troca. Eu dou o que quero receber”, confessou.

O Seguro Gaúcho entrevistou João Castilho, atual Supervisor Comercial do Grupo Delta. Porém, mais importante do que exaltar a carreira de sucesso, é destacar que pessoas como elesão aquelas que fazem a diferença. Em um mercado no qual é preciso produzir e trabalhar cada vez mais, as pessoas acabam esquecendo do mais importante, o amor. João Castilho é um profissional, mas tenta ser o melhor pai possível enquanto procura ajudar a todos que conseguir. Castilho esbanja felicidade por entender o mais simples da vida: é preciso amar sem querer nada em troca.

Planos para o futuro? “Nenhum! Quero estar como estou, sou feliz assim”, afirmar. “Se fosse para me definir em poucas palavras? Esse cara é f@#$”, concluiu, com uma simpática risada.


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