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A responsabilidade social ficou em segundo plano com a retração econômica

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Marcos Biaggio Marcos Biaggio

Os últimos 4 anos foram particularmente delicados às empresas que incorporaram aos seus valores situações conectadas com aquilo que se chama responsabilidade social. Afinal, os resultados estiveram certamente comprometidos por causa da retração da economia e queda na demanda. A responsabilidade social ficou em segundo plano com a redução dos lucros, cortes de despesas e desligamento de colaboradores.

A primeira responsabilidade social de um negócio é gerar lucro. Porque sem a lucratividade necessária será impossível assumir responsabilidades como salários de funcionários e honorários de prestadores, tributos, aluguel, pagamento a fornecedores de bens e serviços, taxas públicas e investimentos para garantir a continuidade da empresa. Somamos a isso a responsabilidade de remunerar o capital do investidor que aportou recursos ao negócio com o propósito de vê-lo crescer.

Como atos secundários da responsabilidade social vêm contribuições a entidades de ensino, filantrópicas, doações, caridades e até mesmo investimentos relacionados com o meio ambiente.

Portanto, sem lucro não é possível a uma empresa cumprir o seu papel social e todas as responsabilidades inerentes ao empreendimento. Ainda que o cenário econômico não esteja favorável para a geração do lucro devido, o empreendedor deverá assegurar a quitação dos seus compromissos, sob risco de ver a sua empresa caracterizar-se como não comprometida com a sua responsabilidade social.

Por isso, empreender em tempos de economia turbulenta e com gestão pública sem confiabilidade requer domínio extraordinário de competências típicas de negócios bem-sucedidos. Dentre essas competências, destaca-se o rigoroso controle dos custos fixos e variáveis do negócio e dos processos de vendas.

Independente do porte da empresa, controlar seus gastos e dividi-los entre os fixos e os variáveis permite entender as despesas que podem ser evitadas mês a mês. Os custos fixos são aqueles que acontecem todo mês, independente da entrada de vendas. Assim, gastos com pessoal, aluguel de imóveis, energia, água, telefone, pessoal, prestação de máquinas e equipamentos precisam ser honrados todos os meses, mesmo que nenhum centavo de venda tenha sido gerado.

Já os gastos variáveis são aqueles decorrentes dos esforços para a geração de vendas, como matéria prima para a fabricação de produtos, logística, publicidade, comissões de vendedores e tributos por conta de emissão de notas fiscais.

Vendas é o que move a engrenagem de qualquer negócio, é a locomotiva que propulsiona a estrutura da empresa; é o processo de conquista e preservação de clientes comprando regularmente. A equipe de vendedores competente e hábil é o que passará a segurança necessária ao empreendedor para manter a sua estrutura, honrar todos os seus compromissos e, assim, cumprir o seu papel social ou a sua responsabilidade social.

Qualidade dos processos produtivos e satisfação do cliente é um subtítulo básico na gestão de qualquer negócio hoje em dia; é condição já esperada para que o cliente permaneça comprando. Não representa diferencial algum, a menos que por trás disso haja algo que represente um diferencial tangível em relação à grande maioria dos concorrentes.

Acontece que tenho observado, de forma recorrente, empresas que não atingiram a maturidade no domínio de todos os seus custos fixos e variáveis e como eles devem ser manipulados mês a mês para assegurar o lucro necessário. Da mesma forma, tenho observado empresas que não conseguiram formar uma equipe de vendas capaz de cumprir seus objetivos mês a mês.

Como conseqüência da falta de domínio dos processos relacionados com controle de custos e de vendas, o que se enxerga é uma enxurrada de empresários e gestores jogando a responsabilidade pelos seus resultados ao governo, ao banco central, à inflação, à taxa do câmbio, à recessão econômica e uma infinidade de indicadores negativos.

A boa notícia é que, apesar da recessão que começou a mostrar a cara em meados de 2014, há muitos empreendimentos crescendo na contramão do mercado. O que se observa é que a sua gestão alcançou patamar de extrema competência para gerir os seus custos e desenvolver os seus processos de vendas – sobretudo na arte de conquistar clientes e mantê-los comprando regularmente. Em todos os segmentos existem casos brilhantes a serem analisados – varejo, serviços, indústria de transformação, fabricantes de bens e agronegócio.

São as empresas que atuam com essas competências que conseguirão concluir a travessia da ponte que enfrentamos no momento, ao mesmo tempo em que observa uma quantidade significativa ficando para trás ou caindo no precipício. O futuro próximo reservará lugar para muitos empreendimentos, mas com certeza chegarão na frente aquelas que durante a fase aguda da crise brasileira esboçar competência na administração dos seus custos e na geração de vendas regulares.

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O autor é coach empresarial e consultor de vendas.
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