Câncer de pele não melanoma corresponde a 31,3% dos casos da doença
Especialista do Hospital Japonês Santa Cruz explica como a cirurgia plástica é envolvida no tratamento
O sol do verão brasileiro está cada vez mais escaldante e a falta de atenção no cuidado com a proteção da pele traz um alerta: dos 704 mil casos novos de câncer no Brasil projetados para cada ano do triênio 2023-2025, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pele não melanoma - considerado o câncer com maior incidência no Brasil, corresponde a 31,3% dos casos.
Entre os tumores de pele, é o de mais baixa mortalidade, pois apresenta altos percentuais de cura quando detectado precocemente e o tratamento pode requerer uma cirurgia de remoção do tumor e do máximo possível de células cancerígenas presentes nos tecidos ao redor. O procedimento resulta em cicatrizes, as quais, dependendo do grau, indica-se a realização de uma cirurgia plástica para preservar, ao mesmo tempo, a saúde e a aparência dos pacientes.
“O cirurgião plástico entra em cena para realizar o procedimento de retirada do tumor e a reconstrução da parte tratada. Se não tratado a tempo e adequadamente, os tumores de pele têm risco de necessitar de cirurgias maiores e mais complexas”, explica o coordenador de Cirurgia Plástica do Hospital Japonês Santa Cruz, Dr. Fabio F. Nakazato.
Antes de reconstruir a região, é preciso que todas as células cancerígenas sejam retiradas. Do contrário, o cirurgião plástico continua removendo finas camadas de pele, evitando cicatrizes muito profundas, até não restar nenhuma célula cancerígena. “Confirmado o fim das lesões, inicia-se o processo de reconstrução, que pode ser feito utilizando retalho, no qual se reposiciona o tecido saudável adjacente sobre a ferida; ou enxerto de pele, em que o cirurgião tem de retirar pele saudável de outra região do corpo”, fala.
O especialista ressalta que, em qualquer caso, o paciente pode retomar atividades leves no mesmo dia da cirurgia. “Pode haver dor, vermelhidão, acúmulo de líquido e a cicatrização continua por várias semanas ou meses. O resultado final da cicatriz só será visível depois de um ano e, dependendo do caso, podem ser necessários mais de um procedimento cirúrgico para obter melhores resultados”, diz.
O médico salienta que a cirurgia plástica para câncer de pele objetiva proporcionar uma aparência mais natural, porém, nenhuma reconstrução deixa a pele como antes. “Então, melhor do que remediar é prevenir. Use sempre protetor solar, mesmo em dias nublados e evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h; proteja-se com roupas, bonés ou chapéus de abas largas; fique sempre atento à aparição de pintas ou qualquer anormalidade na pele e faça consultas periódicas com um médico especialista, principalmente o dermatologista”, conclui.
Sobre o setor de Cirurgia Plástica do HJSC
O Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) faz atendimento particular e por meio de convênios selecionados e conta com equipe médica altamente qualificada na formação técnica, priorizando o atendimento humanizado e eficiente.
Além disso, o centro cirúrgico do HJSC tem uma estrutura própria e adaptada para procedimentos de pequeno, médio e grande porte, com suporte de UTI e equipe multidisciplinar em caso de necessidade. Equipe de enfermagem capacitada faz o acompanhamento no pós-operatório.
Entre os procedimentos plásticos oferecidos no Hospital Japonês Santa Cruz, estão tumores cutâneos - ressecção de tumores de pele/câncer de pele; cirurgias estéticas (contorno corporal e face), como lipoaspiração (remoção de parte da gordura localizada em determinada parte do corpo); abdominoplastia (cirurgia feita no abdômen) e mamoplastia (ampliação ou redução do tamanho dos seios); e cirurgias reconstrutoras, para ajudar os pacientes que têm alguns defeitos congênitos ou que tiveram algo adquirido, como por exemplo, cirurgia de tendinite e deformidades das mãos e procedimentos voltados à danos causados por queimaduras.
Mais informações no site hjsc.com.br.
Sobre o Hospital Japonês Santa Cruz
Inaugurado em São Paulo em 29 de abril de 1939, com a missão de auxiliar os imigrantes japoneses e oferecer um atendimento médico-hospitalar de excelência no Brasil, o Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC) se dedica a proporcionar uma vida melhor e mais saudável a toda população.
A instituição atua com ações em conjunto com a comunidade japonesa no Brasil, com órgãos do governo japonês (Consulado Geral do Japão em São Paulo e JICA) e também empresas e universidades japonesas como Tsukuba, Kyushu e Osaka, parcerias que estimulam a troca de experiências e o desenvolvimento bilateral, além de promover a inovação e melhoria dos serviços para toda a sociedade.
Com destaque para os serviços de oftalmologia, neurologia, ortopedia, cardiologia, entre outras especialidades, a instituição realiza mais de 1 milhão de atendimentos, em mais de 40 especialidades médicas e tem em sua estrutura três pronto-atendimentos (geral, ortopédico e oftalmológico) e dois centros cirúrgicos (geral e oftalmológico), capacitados para atendimentos de alta complexidade.
O Hospital Japonês Santa Cruz tem certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA II), que atesta a segurança e qualidade dos processos assistenciais e médicos.
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