Fisioterapia previne complicações pós-cirurgia plástica
Procedimentos pré e pós-operatório podem favorecer melhor recuperação após a cirurgia
Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil encontra-se na 2ª colocação no ranking entre as nações que mais realizam os procedimentos estéticos. Dentre as cirurgias mais realizadas estão o aumento das mamas, rinoplastia e a lipoaspiração. Com o objetivo de proporcionar melhores resultados e pós-operatório mais confortável, fisioterapeutas ressaltam a importância de técnicas, como a fisioterapia dermatofuncional, para a boa evolução das cirurgias.
O período de recuperação do processo cirúrgico deve começar antes da operação realizada. Segundo a fisioterapeuta dermatofuncional da Faculdade UNINASSAU Redenção, em Teresina, Marília Santos, é importante preparar o corpo e a região a ser submetida aos procedimentos, sejam com técnicas manuais ou com auxílio de tecnologias de alta qualidade. "Nosso país, por ser tropical e ter todo esse cenário centrado no físico dos brasileiros, tem uma demanda bem grande por cirurgias plásticas. Por isso, é cada vez mais importante reforçarmos as possibilidades de que isso seja realizado de forma mais natural, menos dolorosa e com resultados mais interessantes. Como? Por meio da fisioterapia, é possível preparar o corpo para as intervenções cirúrgicas no pré-operatório e na rapidez da recuperação, prevenção e controle de complicações do pós-operatório”, comenta Marília.
Dentre as técnicas, a fisioterapeuta cita estimulações com aparelhos específicos com o objetivo de promover e preparar a região para a absorção de impactos característicos de uma cirurgia plástica. Já para o pós-operatório, Marília explica sobre a utilização de equipamentos com correntes elétricas de baixa frequência, para promoverem a cicatrização dos tecidos envolvidos. “Conseguimos trabalhar os dois momentos para permitir a melhor experiência do paciente. Com a fisioterapia no pré-operatório, podemos otimizar a recuperação desse indivíduo para que ele retorne à sua rotina rapidamente. Ou seja, estimulando a nutrição tecidual, evitando complicações nas cicatrizes, edemas e hematomas. Para o pós-operatório, a fisioterapia dermatofuncional entra em campo para amenizar os desconfortos, potencializar os resultados, utilizando correntes elétricas de baixa frequência, a drenagem linfática e o laser, por exemplo. Mas tudo precisa ser desenvolvido por um profissional da fisioterapia em contato com o cirurgião plástico, para troca de informações e o sucesso dos procedimentos”, finaliza a fisioterapeuta Marília Santos.
Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
<::::::::::::::::::::>