Tratamentos quimioterápicos podem desencadear doenças cardiológicas
CNN Sinais Vitais desta quarta-feira (30) fala sobre o papel da cardio-oncologia, nova área da medicina que visa tratar esses casos
Há tempos, os médicos notaram que alguns tratamentos quimioterápicos podem causar efeitos colaterais no sistema cardiovascular. Apenas em 2010, no entanto, o problema recebeu maior atenção em termos de prevenção e cuidados. Isso porque, à época, o Instituto do Coração (InCor) preparou um documento a respeito do tema, o que criou uma área denominada cardio-oncologia. Mais tarde, descobriu-se que esse foi o primeiro estudo no mundo, seguido por novas análises realizadas na Europa e nos Estados Unidos.
A proposta do setor, agora, é unir cardiologistas e oncologistas para entender quais tipos de câncer e de tratamentos têm mais chances de desenvolver uma complicação cardiológica no paciente. “A cardio-oncologia visa tratar e orientar o paciente desde o início, fazendo com que o processo seja o mais seguro possível”, explica Ludhmila Hajjar, diretora da cardio-oncologia no Instituto do Coração (InCor) e no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
Hoje, foi possível identificar que algumas condições podem desencadear doenças cardiovasculares em pacientes com câncer. Dentre elas, estão tabagismo, obesidade e sedentarismo. Para impedir que estas pessoas desenvolvem problemas no coração, várias linhas de pesquisa pelo mundo estão analisando medicações quimioterápicas e imunoterápicas que atuem apenas contra a célula tumoral.
Embora seja uma especialização nova da medicina, a cardio-oncologia atende 3 mil pacientes por mês no ICESP. Justamente por conta desse alto número, o CNN Sinais Vitais decidiu explorar o assunto. O programa, que vai ao ar nesta quarta-feira (30), às 22h30, conversou com especialistas nacionais e internacionais e também acompanhou os tratamentos de pacientes.
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