Após reunião com o Ministério da Saúde, ABIMED vê grande chance de pleito sobre vacinação dos profissionais de campo do setor ser atendido
Entidade não tem medido esforços para incluir os profissionais de campo do setor de equipamentos e dispositivos médicos no grupo prioritário de vacinação
No último dia 25 de maio, a ABIMED – Associação Brasileira da Industria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde se reuniu com a Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações – PNI, Franciele Fantinato, e pôde expor a necessidade e a pertinência de que sejam priorizados para vacinação contra COVID-19 os profissionais de campo do setor de equipamentos e dispositivos médicos. Na ocasião, também foi resgatado o histórico de iniciativas da associação na busca pela priorização junto ao próprio Ministério da Saúde, secretarias de saúde estaduais e municipais e seus órgãos representativos, além do Congresso Nacional.
Com o entendimento e a visão do Ministério da Saúde acerca da importância de atendimento ao pleito da associação e, considerando os encaminhamentos dados na referida reunião, bem como as interações posteriores entre a ABIMED e a equipe do PNI, há a expectativa de que na próxima semana seja emita nota técnica pela CGPNI/DEIDT/SVS/MS alterando o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra COVID-19 para contemplar o público pleiteado pela entidade.
Trata-se de profissionais tanto de nível superior quanto técnico, de diferentes formações, altamente qualificados e capacitados continuamente, que atuam diretamente dentro de hospitais e outros serviços de saúde, inclusive viajando e circulando entre diferentes serviços, podendo passar mais de 10 horas em tais ambientes a depender da complexidade do trabalho a ser executado.
Neste contexto, destaca-se a essencialidade desses profissionais que exercem atividades diversas, como manutenção preventiva ou corretiva de equipamentos a exemplo de ventiladores pulmonares, equipamentos para diagnóstico por imagem, bombas de infusão, monitores multiparamétricos, sem os quais seria dificultado, diminuído ou mesmo inviabilizado o atendimento e o cuidado de pacientes, sejam portadores de COVID-19 ou de outras doenças e agravos que continuam acometendo milhões de brasileiros. Esses profissionais ainda trabalham com auxílio na realização de procedimentos invasivos como cateterismos ou cirurgias; limpeza, desinfecção e esterilização de instrumentos e dispositivos médicos; manuseio de equipamentos de diagnóstico por imagem e para oxigenação extracorpórea (ECMO); dentre outras atividades, totalizando cerca de 4.000 profissionais em todo o país.
Sobre a ABIMED
A Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED) comemora este ano o seu Jubileu de Prata. A entidade representa os interesses de 200 empresas nacionais e multinacionais de tecnologia avançada na área de equipamentos, produtos e suprimentos médico-hospitalares, que respondem por cerca de 65% do setor. A indústria de dispositivos médicos tem participação de 0,6% no PIB brasileiro, conta com mais de 13 mil empresas e gera em torno de 140 mil empregos diretos e qualificados. A ABIMED tem como princípio contribuir para a promoção de um ambiente saudável, sustentável e propício à inovação tecnológica e à competitividade de suas associadas nos mercados local e global. No último ano, após reavaliação de seus conceitos, a entidade reafirma seu propósito de proporcionar qualidade de vida para as pessoas a partir do acesso às melhores práticas de saúde. Para tanto, suas ações apoiam-se em três dimensões: Tecnologia, Saúde e Vida. Além disso, a ABIMED possui em seus eixos pontos fundamentais como a Sustentabilidade do Sistema e Ambiente de Negócios, a Tecnologia e Inovação, a Ética e Compliance, o Meio Ambiente e a Responsabilidade Social e a Educação.
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