O acolhimento familiar não substitui o papel do médico
Programa inédito acolhe famílias após diagnóstico médico difícil, trabalhando com quem convive com o paciente que fica exclusivamente sob o atendimento médico.
Uma das maiores dúvidas que rondam o atendimento prestado às famílias que acabam de receber um diagnóstico médico ou estão lidando com uma condição difícil de algum membro da família é como fica o papel do médico nesse panorama. “Muitos profissionais acabam acreditando que o acolhimento pode prejudicar o tratamento, e é exatamente o contrário, o bem-estar dos familiares dá mais autonomia e impulsiona a adaptação ou recuperação do paciente”, explica Cláudia Barroso, que lidera o Programa Bem me Care.
Criado para acolher e ajudar na compreensão e adaptação, tanto emocional quanto prática, das famílias de quem acaba de receber um diagnóstico médico difícil, o que o Bem me Care faz é ampliar e fortalecer a rede de apoio do paciente, sem ocupar o lugar do médico: “inclusive, o paciente não participa das sessões”, explica Cláudia, “exatamente para que haja liberdade para falar sobre o assunto e expor medos e incertezas”.
Sobre o Bem me Care
O Bem Me Care é um tratamento emergencial de método psicanalítico para familiares de pacientes que acabam de receber um diagnóstico médico que vai mudar drasticamente não apenas seu futuro, mas o de toda a família, ou que já estejam convivendo com uma situação difícil e que precisam de orientação para este momento.
“Muitas vezes, a situação muda drasticamente a rotina da família. Como um diagnóstico de Parkinson, de Alzheimer, Câncer, a própria Covid-19, agora, ou mesmo uma síndrome ou situação que vai acompanhar a criança ou o adolescente, por exemplo como Sindrome de Down, TDA, Asperger e outras”, lembra Cláudia, que reforça: “o atendimento é focado no efeito traumático e desestabilizador que o diagnóstico pode causar e na readequação familiar, respeitando cada história e as questões emocionais anteriores”.
Para ampliar o potencial de alcance do método no apoio às famílias, Cláudia escreveu, como co-autora, o livro “O impacto da má notícia médica na família. Uma visão psicanalítica”, primeiro título já escrito sobre o tema, que conta, exatamente, a necessidade do acolhimento e desse tratamento emergencial. Com mais de 10 anos de atuação, o programa segue acolhendo e melhorando a vida das famílias que se adaptam a uma nova realidade.
Sobre Cláudia Barroso
Cláudia Barroso é Psicóloga Clínica formada pela Fundação Mineira de Educação e Cultura – FUMEC, com especialização em Psicoterapia Breve Psicanalítica pelo Instituto Sedes Sapientiae e Psicoterapia de Casal e Família. É Terapeuta Sexual, formada pelo Isexp e Psicanalista formada através de processo particular. Além de fundadora e idealizadora do projeto Bem me Care e co-autora do livro “O impacto da má notícia médica na família. Uma visão psicanalítica”, é também gestora do Falhei & Disse - Reflexões Psicanalíticas com Entretenimento. Hoje atende crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias em seu consultório em São Paulo, atuando também de forma on-line.
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