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Pandemia pode impactar o diagnóstico de câncer colorretal, segundo tipo mais comum no Brasil

  • Terça, 09 Março 2021 11:07
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Mariana Roman
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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A realização da colonoscopia, um exame importante para o diagnóstico do câncer colorretal, caiu cerca de 40% de 2019 para 2020 no SUS, durante período de pandemia¹

A Campanha Março em Cores visa conscientizar durante todo o mês de março sobre diagnóstico precoce e correto, já que nem todo câncer colorretal é igual

Quando a doença está em estágio metastático, a solicitação de testes específicos para biomarcadores (que evidencia características específicas do câncer), como o RAS, é fundamental para identificar o melhor tratamento

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê 40.990 novos casos de câncer colorretal (CCR) para cada ano do triênio de 2020-2022, tornando-se o segundo tipo de câncer mais comum em homens e mulheres no Brasil2. O exame de colonoscopia é fundamental para a identificação da doença3, porém, entre março e dezembro de 2020, período da pandemia ainda em andamento, houve uma queda de cerca de 40% na realização do exame pelo SUS comparada ao mesmo período de 2019.

O diagnóstico precoce e correto é o foco da campanha Março em Cores, já que nem todos os cânceres colorretais são iguais. Além da colonoscopia, há exames mais avançados que permitem identificar o tipo de câncer e ajudam a personalizar os tratamentos e aumentar as chances de sobrevida dos pacientes. Esses exames são realizados, em geral, quando o diagnóstico ocorre no estágio metastático, e consistem em testes específicos de biomarcadores (que evidencia características específicas do câncer), como o teste RAS.

“Como mostram os números, muitos brasileiros deixaram de fazer exames de rotina durante o período da pandemia, muitas vezes com medo da contaminação. Porém, como essa situação não tem previsão de passar, é necessário retomar os cuidados, fazer exames e buscar um especialista” afirma Virgilio Souza e Silva, especialista em Oncologia Ginecológica no A.C.Camargo. “A partir dos 45 anos de idade, é indicado que a colonoscopia seja feita anualmente”.

O câncer colorretal (CCR), conhecido também como câncer de intestino grosso ou de cólon e reto, apesar de ser um dos cânceres mais preveníveis e curáveis, tem uma taxa de mortalidade muito alta². A mais recente estimativa mundial aponta que em 2018, nos homens, ocorreu 1 milhão de casos novos de câncer colorretal, sendo o terceiro tumor mais incidente entre todos os cânceres. Para as mulheres, foram 800 mil casos novos, sendo o segundo tumor mais frequente2.

É importante ficar atento aos sinais do câncer colorretal: diarreia ou constipação frequentes; sensação de que o intestino não é completamente esvaziado, presença de sangue nas fezes, dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal, cansaço e fadiga e perda de peso sem um motivo específico4.

Por conta da importância de ampliar o conhecimento e o alerta acerca do diagnóstico correto e precoce, o mês inteiro de março é dedicado a ações de conscientização. A campanha Março em Cores é idealizada pela Merck, empresa líder em ciência e tecnologia, e recebe o apoio de diversas instituições de suporte ao paciente com câncer como Abrapreci, Nossa Casa, Naspec, Instituto Vencer o Câncer e Oncoguia.

A iniciativa convida todos a contribuir com esse movimento, publicando fotos ou vídeos cheios de cor, sempre com as hashtags da campanha: #MarçoEmCores #CCRComMaisCor #BOLDAgainstCancer.

No site do Instituto Vencer o Câncer, do Instituto Oncoguia e no portal ConvivaBem é possível conferir mais detalhes sobre o CCR. Ao longo do mês, será realizada uma série de atividades de conscientização pública e em hospitais. Participe!

Sobre o câncer colorretal

O câncer colorretal é uma doença associada a fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida. Os fatores de risco incluem o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o alto consumo de carnes vermelhas e de alimentos processados, a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo5.

Os sintomas mais comuns são: alteração do ritmo intestinal (diarreia ou constipação), dores abdominais, sensação de que o intestino não é totalmente esvaziado, presença de sangue nas fezes, cansaço e fadiga, além de perda de peso sem causa aparente4.

Após o diagnóstico e identificação do tratamento mais adequado, é importante o paciente cuidar da qualidade de vida. Manter uma alimentação balanceada, com o apoio de um nutricionista, e fazer uma atividade física recomendada por um profissional especializado são pontos fundamentais para sucesso do tratamento.

Sobre a Merck

A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia em Saúde, Life Science e Performance Materials. Cerca de 57.000 colaboradores trabalham para fazer uma diferença positiva na vida de milhões de pessoas todos os dias, criando maneiras de viver mais qualitativas e sustentáveis. Desde o avanço das tecnologias de edição de genes e a descoberta de maneiras únicas de tratar as doenças mais desafiadoras até a viabilização do uso da inteligência dos dispositivos, a Merck está presente. Em 2019, a Merck gerou vendas de € 16,2 bilhões em 66 países.

A exploração científica e o empreendedorismo responsável foram essenciais para os avanços tecnológicos e científicos da Merck. Foi assim que a empresa prosperou desde a sua fundação em 1668. A família fundadora continua sendo a proprietária majoritária da empresa de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca Merck, com exceção dos Estados Unidos e Canadá, onde os setores de negócios da Merck operam como EMD Serono na área da saúde, MilliporeSigma em ciências da vida e EMD Performance Materials. Para saber mais, acesse www.merck.com.br e siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil), Instagram (@merckbrasil) e LinkedIn (Merck Brasil).

Referências

1. Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS).

2. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Estimativa 2020: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2020:35-36.

3. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro, 1996-2012. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-intestino. Acesso em fevereiro de 2021.

4. Sinais e sintomas do Câncer Colorretal. Oncoguia. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/sinais-e-sintomas-do-cancer-colorretal/533/179/. Acessado em fevereiro de 2021.

5. Instituto Oncoguia. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/fatores-de-risco-para-o-cancer colorretal/7271/878/. Acesso em: fevereiro 2021.


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