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Médico detalha todas as técnicas utilizadas em Implante capilar

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Bruna Carvalho
  • SEGS.com.br - Categoria: Saúde
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Cirurgião brasileiro, criador de técnica cirúrgica utilizada mundialmente, Dr. Mauro Speranzini explica sobre cada método utilizado no procedimento de implante capilar – FUE, FUT, FUE com DNI e FUE Robotizada.

O implante capilar se apresenta como a alternativa mais viável para acabar com o problema da calvície e isso é reconhecido por cirurgiões plásticos e dermatologistas do mundo todo. O que pacientes ainda confundem é a respeito das técnicas cirúrgicas que devem ser utilizadas para proporcionar os melhores resultados. De acordo com o cirurgião plástico especialista em implante capilar, Mauro Speranzini, a cirurgia é feita seguindo cálculos das áreas, readequando a quantidade de cabelo que o paciente já possui e eliminando os grandes espaços vazios do couro cabeludo, que resultam na careca. “O que ocorre na verdade nessa cirurgia é um reposicionamento de fios da área doadora – onde tem mais cabelo -, para área receptora – calva”, explica o médico. Ele completa que, todas as técnicas cirúrgicas convergem para o mesmo efeito, entretanto umas são mais eficientes do que as outras.

Entre as técnicas disponíveis no mercado atualmente, as reconhecidas pelas principais entidades médicas que compõem o setor como, ABCRC (Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração Capilar), ISHRS (International Society of Hair Restoration Surgery - Associação Internacional de Transplante Capilar) e SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), estão as técnicas FUE (Follicular Unit Extraction), FUT (Follicular Unit Transplant), FUE aliada a DNI (Dull Needle Implanter) e FUE Robotizada. Para planejar adequadamente uma cirurgia, e conquistar o resultado adequado de um implante capilar é importante estar atento aos detalhes de cada técnica. É importante ouvir explicações detalhadas de especialistas experientes e examinar as características das técnicas disponíveis atualmente. Especialistas ressaltam que esse cuidado é indispensável para que o resultado do transplante de unidades foliculares atinja os objetivos esperados e evite que o paciente caia em ciladas de profissionais que não conhecem profundamente as técnicas de transplante capilar.

A técnica FUE

O implante capilar por meio da técnica FUE é o mais moderno, seguro e minimamente invasivo procedimento de restauração capilar. Adotada atualmente pelos maiores centros de transplante capilar do mundo, na técnica FUE, os fios são retirados um a um da área doadora, assim consideradas as regiões da nuca e têmporas, e colocados na região calva do cabeça. “Com a técnica FUE são produzidas microcicatrizes na área doadora, normalmente imperceptíveis a olho nu e o pós-operatório é indolor, proporcionando retorno do paciente mais rápido às atividades profissionais e ainda permite manter o corte do seu cabelo do tamanho que preferir, após passar pelo tratamento”, explica o Dr. Speranizini.

Nesta técnica são retiradas unidades foliculares inteiras (1 a 4 fios) ou uma parte (1 a 2 fios) e em uma única sessão são transplantadas de 1000 a 3.000 unidades foliculares. Como os fios são retirados por meio de uma ferramenta cirúrgica denominada punch, a cicatriz produzida é puntiforme, já que o diâmetro desse instrumento é de apenas 0,8 mm a no máximo 1 mm. Speranzini ressalta que diâmetros maiores eram utilizados em cirurgias grosseiras até o final dos anos 80, em cirurgias ultrapassadas que não podem ser chamadas de implante capilar com a técnica FUE. “A técnica possibilita extrair pelos de outras regiões do corpo para os casos em que a chamada área doadora - têmporas e nuca - não são suficientes para uma boa cobertura da área calva”, explica o médico. Ele completa que, pacientes que possuem o couro cabeludo inelástico, pois já se submeteram a mais de um implante capilar com a técnica FUT, tem como alternativa a técnica FUE, pois esta independe da elasticidade do couro cabeludo, já que as unidades foliculares são retiradas uma a uma.

Técnica FUE com DNI

A grande evolução da técnica FUE consiste em aliar a técnica DNI (Dull Needle Implanter), criada pelo Dr. Speranzini, utiliza implantadores adaptados, que dispensam a tradicional pinça na colocação dos fios na área receptora. “É uma espécie de caneta com uma agulha sem corte na ponta, que faz as vezes de microcânula”, ilustra o médico. Ele explica que, com o implanter, é possível realizar incisões bastante delicadas na linha anterior da área calva, com cerca de 0,5 mm, em vez do tradicional 1mm - retirar e já na sequência enxertar as unidades foliculares, sem manuseá-las em excesso.

O médico explica que a circulação e a não lesão dos fios que serão implantados é fundamental para que o cabelo implantado nasça. E, com o uso da Técnica DNI, eles ficam fora do corpo do paciente por pouquíssimo tempo, a adaptação pelo couro cabeludo aumenta significativamente. “A diferença entre o sucesso e o fracasso da fixação e crescimento do cabelo transplantado no couro cabeludo está em, durante a cirurgia, retirar as unidades com baixo índice de transecção, manipulá-las o mínimo possível, enxertá-las rapidamente, evitar a lesão dos fios pré-existentes e interferir o mínimo possível na circulação sanguínea local”, anota o médico brasileiro, criador da técnica utilizada mundialmente.

A Técnica FUT

Neste método, um fuso de pele é retirado do couro cabeludo com um bisturi – área doadora. As unidades foliculares formadas por fios de cabelo em seu tamanho original – conhecida como a técnica do Fio Longo – são separadas manualmente, com o auxílio de um microscópio e transplantadas para a área receptora. Logo após o procedimento cirúrgico, já é possível observar um resultado próximo ao final do processo, em razão dos fios serem transplantados sem precisar apará-los. “Durante o período de algumas semanas, o paciente desfrutará do efeito provisório do transplante, antes que os fios longos transplantados caiam para renascerem definitivamente depois de aproximadamente três meses da data da cirurgia”, esclarece o cirurgião.

Esta técnica deixa uma cicatriz linear na área doadora, provocada pela retirada do fuso de pele, que impede o paciente de utilizar cortes de cabelo muito curtos, sob incômodo estético de deixar a cicatriz à mostra, o que não é desejado pela maioria. Para pacientes que já se submeteram a dois ou mais transplantes capilares, a técnica FUT pode ser inviável, em razão da inelasticidade do couro cabeludo da região da área doadora.

Diferente da técnica FUE, para pacientes com área doadora insuficiente para a cobertura satisfatória da área calva, não há a possibilidade de se utilizar pelos de outras regiões do corpo como barba ou tórax.

Técnica FUE Robotizada

O Robô é usado como auxiliar nas cirurgias de transplante de cabelos na Técnica FUE. Apesar de ser utilizado nesses procedimentos há alguns anos, ainda se apresenta como uma solução futura para a realização de transplante capilar, já que suas funções ainda são limitadas. “Em condições cirúrgicas, o Robô pode funcionar como uma ferramenta que agiliza o procedimento, no entanto com algumas deficiências, porque não retira folículos das regiões laterais que é uma excelente fonte doadora, por exemplo”, completa Speranzini.

Para o médico, que gosta de ser claro e sincero, principalmente para orientar pacientes, o Robô não substitui a eficiência e destreza das mãos de um médico especialista no procedimento de técnica FUE, com o uso de aparelhos motorizados ultramodernos para a retirada das unidades foliculares. “Com o robô o processo de cicatrização e recuperação da área doadora não é tão bom e rápido como o visto com o uso de punches cortantes, pois ele utiliza o sistema blunt, ou seja, punches cegos; não pode ser usado para remover folículos de outras partes do corpo como barba e tórax; não é possível utilizar o Robô raspando em faixas, ou seja, utilizar os cabelos superiores para cobrir a área raspada e camufla-la e não pode ser usado no transplante de barba”, além de ter um custo proibitivo para a maioria dos candidatos a este procedimento, alerta o cirurgião.


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