Assistência à gestante em tempos de COVID-19: o que fazer?
Em 27 de maio, às 19h30, a Associação Paulista de Medicina reúne uma equipe de primeira linha para debater ao vivo a assistências às gestantes, ao parto e aos recém-nascidos durante a pandemia de COVID-19. Em um contexto onde a gravidez exige maior cuidado e atenção, o Webinar é de suma importância para garantir a saúde e a segurança.
Como identificar os sinais da COVID-19 que podem ser sobrepostos pelos próprios sintomas da gravidez? Quais são as precauções para evitar a transmissão aos recém-nascidos? Quais são os cuidados necessários para a proteção da gestante, do recém-nascido e da equipe de saúde? Quais são as orientações quanto à via de parto em caso de pacientes positivas para o COVID-19? Essas são algumas das perguntas que conduzirão a reunião.
Os mediadores serão os doutores José Luiz Gomes do Amaral, presidente da APM; e César Eduardo Fernandes, diretor científico da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Já as palestrantes são as renomadas doutoras Rossana Pulcinelli e Rosiane Mattar, respectivamente, presidente e diretora científica da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP); e Luciana Rodrigues da Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
O dr. César Eduardo ressalta a importância de um evento como esse devido a episódios de infecções virais prévias, como a Zika, extremamente danosas para a mulher grávida. Esclarece, ao que tudo indica, este não parece ser o caso da COVID-19, onde os dados atualmente disponíveis não mostram transmissão do vírus do organismo da mãe paro o interior do útero e para o feto. Alerta, no entanto, que não se tem evidências claras e definitivas a respeito de todos os fatos que a envolvem. “Tudo o que se sabe até o momento será explorado no Webinar com a demonstração dos dados da literatura médica disponíveis”, afirma.
O ginecologista também chama a atenção para outro aspecto da discussão: “Vivemos um momento de muitas incertezas. Os conhecimentos são muito movediços. Nós, como profissionais da saúde, precisamos ser verdadeiros e decodificar os dados da ciência médica na sua devida proporção, sem exagerar nem minimizar informações, para que a população se proteja e não entre em pânico”.
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