Pesquisa revela dados inéditos sobre saúde renal dos brasileiros
Coalização de três farmacêuticas mapeia o cenário de doenças renais no país
Atentas ao cenário de crescimento de doenças crônicas e unidas em prol da saúde do paciente, as farmacêuticas AstraZeneca, Baxter e Bristol-Myers Squibb firmaram uma parceria inédita para compreender a realidade de doenças renais no Brasil e o nível de conhecimento da sociedade sobre a função dos rins. Para obter dados e informações exclusivas, as empresas realizaram uma pesquisa nacional, executada pelo instituto de pesquisas Abril Inteligência. O estudo deu visibilidade a diversos temas relacionados a pacientes e às doenças – e os resultados foram esclarecedores.
A análise avaliou o conhecimento e o comportamento do público geral sobre as condições, os fatores de risco das doenças relacionadas aos rins, os exames e tratamentos e o dia a dia de pacientes renais. Para chegar aos resultados, cerca de 1900 pessoas de todas as regiões do país participaram da pesquisa - sendo 331 deles portadores de alguma doença renal, entre elas insuficiência renal crônica, hiperpotassemia e câncer renal. Além disso, alguns dos pacientes relataram ter diabetes, um dos principais fatores de risco para doenças renais.
Os dados levaram à visualização de mitos nocivos à saúde que são culturalmente disseminados pela sociedade. Entre eles, está a perspectiva de que os dois principais fatores de risco para doenças renais é necessariamente, o baixo consumo de água, seguido pela alta ingesta de sal. Enquanto reais riscos aparecem na quarta, quinta e sétima posições, respectivamente, são eles: hipertensão, diabetes e obesidade[i].
Quando o assunto é cuidado periódico, o cenário é ainda mais alarmante: 50% dos indivíduos sem doença renal nunca consultou um médico para cuidar dos rins, seja clínico-geral ou o nefrologista, o especialista, que só foi visitado por 8% dos respondentes sem doença ativa. Estes dados também ressaltam a real percepção de doenças populares, como é o caso do câncer renal. A patologia foi citada como a doença que mais preocupa pacientes e não-pacientes, o que não corresponde com a realidade do cuidado.
Este tipo de câncer tem evolução lenta e, por isso, os primeiros sintomas são indícios do estágio avançado da doença – é o relato de 49% dos pacientes que descobriram a doença depois de passar mal e consultar um médico, geralmente o urologista. São indivíduos acima dos 50 anos (46%) que relataram dor lombar, fadiga, sangue na urina, entre outros sintomas antes da consulta com o especialista. Nestes pacientes, o diagnóstico foi feito nos estágios III e IV em 23% dos participantes e 24% deles não sabiam a gravidade da doença.
Para aqueles com insuficiência renal crônica, 72% deles foram diagnosticados com a doença até 39 anos, ou seja, em plena idade produtiva, impactada diretamente, segundo relato dos próprios pacientes. O nefrologista, especialista em doenças do sistema urinário, especialmente dos rins, foi o responsável por 77% dos diagnósticos, cujos pacientes chegaram em consulta já no estágio V em 35% dos casos e outros 26% sequer sabiam qual era a situação do órgão. Em relação ao tratamento, 44% faz uso de medicamentos, outros 50% fazem hemodiálise e 9% não faz nenhum tipo de abordagem clínica. Outra alternativa mais moderna de tratamento, a diálise peritoneal, é a opção usada por 11% dos pacientes.
A triste realidade também aflige aqueles com doenças como a hiperpotassemia, 2% dos pacientes precisaram ir ao hospital para consulta de emergência nos últimos 12 meses devido a um episódio da doença. Além disso, quase metade dos pacientes sofre ou sofreu de anemia, reforçando a importância de investigar e tratar o quadro de forma constante e, assim, evitar piores prognósticos.
A pesquisa também trouxe dados reveladores sobre o cotidiano dos pacientes renais: eles relataram que conviver com doença afeta a vida profissional e escolar (56%), assim como as atividades sociais (46%) e a autoestima (40%). A relação com a família também é abalada para 34% dos respondentes, o que pode prejudicar a adesão a tratamentos e recuperação após determinados procedimentos, já que são os familiares grande maioria dos cuidadores destes indivíduos.
Diogo Sponchiatto, coordenador da pesquisa, reforça ainda que “esperamos que os dados e leituras encontrados neste estudo sirvam como ponto de partida para um trabalho de conscientização e orientação que precisa envolver profissionais de saúde, comunicadores, terceiro setor, farmacêuticas, hospitais, clínicas, seguradoras e o próprio governo. Sem esse esforço em conjunto, não conseguiremos aprimorar a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças renais. É hora de lançar os holofotes sobre os rins”.
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