Hérnia abdominal acomete até 8% dos brasileiros
Doença se caracteriza pela protusão de órgão interno para fora do tecido
As hérnias abdominais são muito frequentes e acometem entre 3% a 8% dos brasileiros, segundo estimativas do Ministério da Saúde. “As causas mais comuns incluem obesidade, excesso de levantamento de peso, tosse crônica, infecção pulmonar, constipação intestinal e gravidez”, informa o gastroenterologista e cirurgião bariátrico Henrique Eloy.
Há diferentes tipos de hérnia abdominal. A mais recorrente, especialmente entre os homens, é a inguinal, na região da virilha, mais especificamente entre o abdômen e a coxa. “Em alguns casos, ela pode evoluir para os testículos, a chamada hérnia inguinoescrotal”, acrescenta Eloy. Já a umbilical (também chamada de paraumbilical) surge na região da cicatriz do umbigo. Na maioria das vezes, tem origem congênita e se manifesta em bebês, mas também pode ocorrer na idade adulta, principalmente em mulheres. Há também as hérnias ventrais: a epigástrica se manifesta na linha média da barriga; enquanto a hérnia de Spiegel, mais rara, fica na lateral do abdômen, abaixo do umbigo.
Independentemente de qual for o gênero, a intervenção cirúrgica é o melhor tratamento para a hérnia abdominal. “A cirurgia robótica é a mais indicada e menos invasiva, graças aos cortes menores e ao sangramento reduzido. O procedimento consiste, basicamente, no reposicionamento correto do órgão. Se necessário, colocamos tela de proteção, para evitar a volta do problema e fortalecer a musculatura”, descreve. A anestesia pode variar de local, para as operações pequenas, ou geral, para as maiores; e a internação leva de um a dois dias. O pós-operatório inclui uso de anti-inflamatórios e analgésicos e descanso de atividade física por um mês.
Eloy reforça que a intervenção seja feita o mais rápido possível, para evitar complicações como o encarceramento e o estrangulamento. “O encarceramento acontece quando uma fração de gordura ou do intestino fica presa na hérnia. Já o estrangulamento é mais raro, mas pode ser fatal. Neste caso, a força com que a hérnia prende o intestino corta a circulação do sangue, podendo levar o órgão à necrose e à inflamação da cavidade abdominal, chamada de peritonite”, diz o médico.
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