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Brasil e México fecham acordo para comércio de veículos

  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Débora Ramos
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Anfavea teme que decisão favoreça o mercado mexicano, mais aquecido por causa da proximidade com os EUA

Brasil e México assinaram um acordo para criar um fluxo de livre comércio entre carros de categoria leve e, com isso, os dois países não precisam mais pagar tarifas nem limitar o volume de remessas um para o outro.

O anúncio foi feito pelas duas presidências no final do mês passado e entrou em vigor em abril. A nova regra comercial já estava prevista em um acordo assinado entre brasileiros e mexicanos em 2002, mas deveria ter entrado em vigor em 2015.

As duas chancelarias comemoraram o passo comercial dado em relação ao acordo de 17 anos atrás, principalmente porque as negociações estavam travadas há dois anos por causa das crises políticas nos dois países. “O retorno ao livre comércio automotivo entre Brasil e México é passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latina”, disseram em nota conjunta.

“Adicionalmente, o governo brasileiro tem grande interesse em ampliar o livre comércio com o México para outros setores, tanto industriais quanto agrícolas, com a inclusão de matérias sanitárias e fitossanitárias, facilitação de comércio e barreiras técnicas ao comércio, conforme compromisso assumido anteriormente nas negociações do Acordo de Complementação Econômica nº 53 (ACE-53)”, afirmam em outro trecho, citando o documento assinado em 2002.

O livre comércio entre Brasil e México deve se estender também para veículos pesados, como caminhões e ônibus, a partir do ano que vem. O impacto das mudanças deve ser sentido já no licenciamento 2019 em território brasileiro, com mais carros nos estoques das fábricas.

A decisão não foi tão bem recebida pela indústria automobilística brasileira, que teme que o acordo favoreça os mexicanos -- o setor automotivo defendia a renovação do sistema de cotas, em que havia limitação de quantidade de veículos enviados ao México, por mais três anos. “O temor não é em relação ao intercâmbio de produtos, mas quanto ao risco de que futuros investimentos das matrizes acabem indo para o México, em detrimento do Brasil -- sobretudo de veículos de maior valor agregado”, afirmaram as empresas em nota conjunta.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) também saiu em defesa da indústria nacional, afirmando que que a renovação do sistema de cotas seria uma forma de resguardar o setor no Brasil, já que o mercado mexicano é mais competitivo. “Aquele país tem carga tributária menor, infraestrutura mais eficiente e maior escala, já que exporta para os Estados Unidos. Seria um prazo também para que os dois governos recém-empossados discutissem melhor as regras de origem das peças utilizadas na fabricação dos carros, que ainda gera muitas dúvidas nas montadoras”, finalizou.


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