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O que chamamos ao próprio coração

Um velho judeu, de alma torturada por pesados remorsos, chegou, certo dia, aos pés de Jesus, e lhe confessou estranhos pecados.

Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, levando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro.

Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte.

Achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado...

Médicos não lhe solucionavam os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.

O Mestre divino, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse:

Vai em paz e não peques mais.

O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrava o corpo, sentindo-se curado. Saiu, rendendo graças a Deus.

Parecia plenamente feliz quando, ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés.

O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.

Estabeleceu-se grande tumulto.

Jesus veio à rua apaziguar os ânimos.

Contemplando a vítima em sangue, abeirou-se do ofensor e falou:

Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudeste desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?

O velho judeu, muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e gritou:

Mestre, socorre-me!... Sinto-me desfalecer de novo... Que será isso?

Mas Jesus respondeu, muito triste:

Isso, meu irmão, é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.

* * *

O que temos chamado ao nosso coração através dos pensamentos, sentimentos e ações?

Imaginemos que a soma de tudo isso, ao longo dos meses, dos anos, é responsável por nossa saúde integral. Dependendo do teor, do tom das vibrações, produzimos para nós mesmos o bem-estar ou a enfermidade.

Hoje, é muito fácil entender que a mágoa, a cólera e a tristeza continuada produzem doença, e que o bom humor, a alegria, o otimismo e a caridade geram saúde.

Como anda essa composição em nossa alma e em nosso corpo?

Chamar o ódio e a cólera ao coração é escolher o sofrimento voluntariamente. É optar pelo caminho da enfermidade, que pode surgir a qualquer momento, em qualquer lugar do corpo ou da mente.

Sentimos muito, lamentamos, quando ela surge no melhor momento da vida, quando estamos numa época feliz, abraçados com a família ou bem resolvidos profissionalmente.

É que fomos invigilantes no passado, essa a verdade, e agora as leis naturais nos mostram as simples consequências.

Assim, vale a vigilância constante, proposta pela lição do Mestre, para que não deixemos que outra vez e outra vez o ódio e a cólera sejam chamados ao nosso coração.

A doença não desaparece enquanto o doente não se transforma.

Pensemos a respeito e modifiquemos nossa forma de agir.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
O efeito da cólera, do livro Pai Nosso, pelo Espírito
Meimei, psicografia de Francisco
Cândido Xavier, ed. FEB.
Em 28.3.2019


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