Ferramenta, criada pelo CNJ, chega para sanar uma necessidade antiga do setor de crédito do país
Roberto Ribeiro, presidente do Sindisfac-MG, vice-presidente da ABRAFESC e sócio-diretor da Simples Antecipação de Recebíveis, avalia que ela pode ser de fato um instrumento eficaz para a recuperação de crédito
No mês de agosto, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper), uma ferramenta que centraliza as bases de dados de ativos e patrimônios, agilizando e fortalecendo a fase de execução de processos. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG), vice-presidente da Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito (ABRAFESC) e sócio-diretor da Simples Antecipação de Recebíveis, Roberto Ribeiro, a ferramenta chega para sanar uma necessidade antiga do setor.
Em meio a um cenário no qual 58% dos pendentes estão em fase de execução, conforme coletado pelo “Justiça em Números”, relatório analítico anual do CNJ, a ferramenta possibilita uma consulta rápida a diferentes bases de dados abertas e fechadas, além de ter a possibilidade de inclusão de novas bases de informações. Nesse sentido, dados de pessoas físicas e jurídicas podem ser acessados pelo nome, CPF, razão social, CNPJ ou nome fantasia.
Dados como CPF e CNPJ, bases de candidatos e bens declarados (TSE), Registro Aeronáutico Brasileiro (Anac), embarcações listadas no Registro Especial Brasileiro (Tribunal Marítimo) e informações sobre processos judiciais já estão presentes na plataforma. Mas, é possível acrescentar novas bases de informações, que são traduzidas visualmente, além de poderem ser anexadas e exportadas em conjunto com o processo.
De acordo com Roberto Ribeiro, é uma iniciativa importante que chega para sanar uma necessidade antiga do setor. “Estamos muito felizes com a possibilidade dessa ferramenta ser de fato um instrumento eficaz para a recuperação de crédito. Há anos nosso setor almeja a possibilidade de ter acesso a informações patrimoniais assertivas dos nossos devedores, comemora.
Ainda segundo ele, é uma plataforma que, “além de agilizar a execução de processos, vai possibilitar uma consulta de mais informações importantes e necessárias, que vão agregar ao processo e garantir segurança e confiança, uma vez que o sistema só pode ser acessado por usuários autorizados e com uma decisão de quebra de sigilo”, acrescenta.
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