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Economia circular: POR QUE a LEAF ECO está inserida?

  • Sexta, 19 Agosto 2022 11:22
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Vilso Ceroni
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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O ano de 2021 registrou o maior índice de desmatamento na Amazônia em uma década, com mais de dez mil quilômetros de mata nativa. Número que, solitário, já é capaz de assustar qualquer pessoa que se preocupa com o meio ambiente.

Solitário porque há outros diversos indicadores que revelam as danosas ações humanas contra os recursos naturais à nossa volta. Falamos das florestas e matas, rios e mares, biomas e ecossistemas, etc... Riqueza ambiental que merece e demanda a nossa atenção, cada vez mais.

É por isso que, ao longo deste texto, vamos falar sobre a importância da economia circular. Termo que, dia após dias, ganha mais adesão.

Você, por exemplo, sabe do que se trata e como ela funciona? É sobre isso que falamos a seguir!

O que é economia circular?

Para quem não sabe, a economia circular é um conceito que alia desenvolvimento econômico a um uso responsável de recursos naturais.

Ela só é possível por meio de modelos de negócios inteligentes, assim como através da otimização nos processos de fabricação que dependem menos de matérias-primas virgens; isto é, dando prioridade a insumos recicláveis e renováveis, mais duráveis, portanto.

Pode-se dizer que a economia circular busca propor um novo modo de desenhar, produzir e vender produtos. Afinal, desse modo é possível garantir o uso e a recuperação inteligente dos recursos disponíveis na natureza.

Estamos falando, então, de um aprimoramento do atual sistema econômico. De uma nova forma de relação entre os seres humanos e os recursos naturais, que não são finitos.

Adição, retenção e regeneração

A economia circular conta com uma proposta de adição e retenção de valor do recurso, além da regeneração do meio ambiente. Assim, é possível produzir sem dar fim aos recursos naturais, como também sem causar poluição ao meio ambiente, contribuindo com a preservação do planeta.

A Organização Internacional de Normalização (ISO), aliás, vem desenvolvendo uma definição mais assertiva e atual sobre a economia circular.

A instituição entende que se trata de um sistema econômico que usa mão de uma abordagem sistêmica para manter o fluxo circular de recursos. Isso ocorre por meio da adição, da retenção e da regeneração de seu valor, o que contribui para o desenvolvimento sustentável das sociedades.

Por que a Leaf Eco está inserida na economia circular?

Há dez anos inserida no mercado, desde o início a Leaf Eco busca apoiar o desenvolvimento sustentável de forma incansável. Trata-se de uma missão da qual a empresa não abre mão e que orienta toda a sua produção.

Hoje em dia, a criação de óculos de madeira conta com 70% de lâminas coletadas das sobras da fábrica de instrumentos musicais Rozini.

A complementação, por sua vez, se dá por meio de lâminas de madeira entregues por empresas certificadas pelo FSC, o Conselho de Manejo Florestal. Isto é, lâminas que vêm do reflorestamento e sob a fiscalização do Ibama, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

Produzir de forma sustentável, sem dúvida alguma, é um grande desafio para a Leaf Eco.

No entanto, é uma prática que merece a dedicação e o esforço, pois traz uma melhora no mundo, menos poluição e redução no desperdício de matérias-primas.

Para criar óculos e oferecer serviços ópticos e negócios, a Leaf Eco conta com artesãos que criam peças únicas e exclusivas. Além disso, a empresa conta com um código de sustentabilidade e responsabilidade social, que norteia as suas ações.

Economia circular no Vale do Ribeira

O Vale do Ribeira é uma das regiões do Brasil com maior aptidão para a economia circular. Na região sul de São Paulo e norte do Paraná, ela abriga a Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e o Complexo Estuarino Lagunar de Iguape-Cananéia-Paranaguá, além de 31 cidades.

A vocação do Vale do Ribeira para a economia circular se dá pela sua riqueza em recursos naturais. A região conta com um alto grau de preservação de suas matas, assim como uma grande diversidade ecológica.

No Vale do Ribeira, há mais de 2,1 milhões de hectares de florestas, que dizem respeito a cerca de 21% da Mata Atlântica remanescente no Brasil. Isto é, trata-se da maior área contínua desse rico e importante ecossistema. Além das florestas, aliás, essas áreas preservadas abrigam restingas e manguezais.

Em meio à toda essa riqueza, no entanto, há dados socioeconômicos que preocupam, relativos à escolaridade, emprego e renda, entre outros. O Vale do Ribeira, no decorrer da história, é uma das regiões mais pobres de São Paulo.

Vale destacar que a região já passou por ciclos econômicos diversos, como de exploração do ouro e de outros minérios, assim como das culturas de arroz, café, chá e banana. Todos eles fizeram com que o Vale do Ribeira fornecesse recursos naturais a baixo custo, causando danos ambientais.

Uso sustentável dos recursos naturais

Felizmente, crescem as iniciativas que unem desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente no Vale do Ribeira.

No turismo, por exemplo, há projetos de geração de emprego em cidades como Iporanga e Apiaí. Lá, há cavernas de encher os olhos, como a do Diabo, Santa, Morro Preto e Casa da Pedra. Também há parques, estradas e roteiros pela região que fazem uso sustentável dos recursos naturais.

Também se destaca o manejo agroflorestal na região. Há a produção e venda de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica em comunidades, como ocorre nos bairros Guapiruvu e Rio Preto, em Sete Barras. Nelas, há viveiros que produzem, em especial, espécies como a palmeira juçara, caixeta, ingá, umbaúba e cedro.

Do mesmo modo, também há a Maricultura, com a criação de mariscos, ostras e peixes. Comunidades caiçaras e quilombolas, como Mandira, em Cananéia, se destacam no assunto.

Em Cananéia, inclusive, está a Cooperativa dos Produtores de Ostras de Cananéia (Cooperostra). Os criadores são capazes de manter, em viveiros, a produção de ostra até mesmo durante o defeso, entre dezembro e fevereiro, quando a extração em mangues é proibida.

A importância da Economia Circular

Se quisermos um futuro para as próximas gerações, então, não há caminho que ignore a economia circular. É com esse pensamento que a Leaf Eco orienta suas ações, criando seus produtos com qualidade, de modo artesanal e sustentável.

Trata-se da primeira fábrica de óculos de madeira feitos à mão no Brasil.


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