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Brasil fica em segundo lugar quando o assunto é alto preço da energia elétrica

  • Quarta, 03 Agosto 2022 18:32
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Ana Carolina Silva
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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A educadora financeira Aline Soaper ensina estratégias para driblar os altos custos de energia, em especial no inverno, período em que o consumo aumenta 30% e a energia fica mais cara pela falta de chuvas

Dados divulgados recentemente pela Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), sobre valores da energia elétrica no mundo, mostraram que o Brasil tem a segunda conta de luz mais cara do mundo, ficando atrás apenas da Colômbia. Diante do alto preço desse serviço básico, que impacta diretamente o orçamento das famílias brasileiras e de pequenas indústrias e comércios, a educadora financeira Aline Soaper informa que é possível aplicar estratégias simples para ajudar na economia e até na redução dos gastos com energia elétrica.

“Antes de colocar qualquer método de economia em prática, o consumidor precisa estipular uma meta de redução com a sua família ou equipe para o próximo mês. Comece com 10%, engaje todos de casa e do trabalho a ajudar nessa tarefa, crie uma competição com recompensa para quem economizar mais. Desligar da tomada todos os aparelhos que não estão sendo utilizados, como carregadores de celular, é muito importante. É um mito achar que eles não estão consumindo energia só porque não estão sendo utilizados naquele momento. Outro eletrodoméstico que consome muita energia elétrica é a geladeira, então evite deixá-la perto do fogão ou da janela que bata sol direto, porque será necessário exigir mais energia para mantê-la gelada”, sugere a especialista.

Somado ao aumento do consumo nessa época do ano, vale lembrar que desde e o dia 21 de junho entramos no inverno. “Essa época mais fria do ano traz junto um aumento de até 30% no consumo de energia elétrica e chuvas abaixo da média em diversas regiões do Brasil – o que significa menos água para gerar energia nas hidroelétricas. Além disso, tivemos um reajuste de até 64% na taxa extra da conta de luz, divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica, em junho. Somado a tudo isso temos a crise econômica e hídrica, ou seja, o consumidor tem que ter cuidados redobrados”, ressalta Soaper.

Ainda de acordo com Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o chuveiro elétrico pode representar até 43% do consumo de energia de uma residência. Para se ter uma ideia, informações de uma série sobre energia, produzida pela Universidade de São Paulo (USP), apontam que considerando uma família de quatro pessoas, que tomam banhos de 15 minutos ao dia, o valor gasto em um mês com chuveiro elétrico, seria de R$100 reais “Segundo especialistas em consumo de energia, deixar o chuveiro no modo verão, em vez de no modo inverno, pode contribuir para uma redução de 30% na conta de luz das famílias. Outra dica que eu sempre recomendo é evitar banhos longos, explica Soaper.

De acordo com um levantamento divulgado em maio de 2022, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), as dívidas não pagas de contas com água e luz foram as que mais aumentaram em abril (7,29%), em comparação à mesma data de 2021. É o caso de Aline Leite, que começou a atrasar as contas de energia elétrica e precisou contrair um empréstimo para pagar os atrasos. “Estava com várias contas de energia em atraso. Fiz o parcelamento, mas acabei não pagando a primeira parcela. Tive a energia cortada, e aí não podia mais fazer parcelamentos. Precisei pegar dinheiro emprestado com outras pessoas para pagar a conta”, revela Leite.

Sobre Aline Soaper:

Fundadora do Instituto Soaper de Treinamentos de Desenvolvimento Profissional e Pessoal (Efinc), Aline Soaper é formada em Direito, com pós-graduação em Direção e Orientação Educacional. Há sete anos, a carioca atua como educadora financeira e formadora de outros especialistas nesta área. Empreendedora desde os 17 anos de idade, Aline era proprietária de uma escola de Educação Infantil, no Rio de Janeiro, em que atendia cerca de 150 alunos e gerenciava uma equipe de 45 pessoas. Ao perceber a dificuldade dos pais em pagar as mensalidades devido aos problemas financeiros, Aline decidiu mudar de vida e se especializar no ramo de finanças pessoais. No ano de 2015, iniciou sua atuação como educadora, oferecendo atendimentos individuais, palestras, treinamentos e cursos para o público-final (empresários, analistas etc). No final de 2018, criou o Efinc, que hoje forma educadores financeiros e consultores de negócios pelo Brasil e o mundo.


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