Fintech que oferece crédito para MEIs de estética e beleza quer emprestar R$ 12,5 milhões neste ano
A FinMatch, fintech que oferece crédito a microempresários e microempreendedores individuais (MEIs) dos segmentos de salões de beleza e estética, planeja faturar seu primeiro milhão neste ano.
A empresa, que começou a conceder empréstimos em janeiro do ano passado, prevê aumentar a quantidade de empréstimos concedidos para 5 mil e chegar a um valor total de R$ 12,5 milhões emprestados. No ano passado, esses números foram, respectivamente, 97 e R$ 201 mil.
Segundo o CEO da FinMatch, Plínio de Andrade, 2021 foi um ano para validar o produto no mercado e de ajustes e melhorias na tecnologia, tanto para simplificar a jornada de aquisição dos clientes quanto para aprimorar a avaliação do perfil financeiro dos mesmos. “Para este ano, vamos escalar o negócio, aumentar o número de empréstimos concedidos e a nossa base de clientes”, explica.
Andrade comenta que o principal ponto positivo no ano passado foi a recorrência, ou seja, muitos clientes da fintech já pediram um novo empréstimo logo após ter finalizado um contrato. Além disso, os clientes que fizeram empréstimos colaboraram muito com a divulgação da fintech, fazendo o marketing “boca a boca”. O ticket médio em 2021 foi de cerca de R$ 2 mil e para este ano, a meta é elevar essa quantia para R$ 2,5 mil.
Neste ano, a FinMatch quer expandir seu mercado de atuação. Uma das novidades é liberar, de forma gradual, o crédito para outros profissionais MEI, de outros segmentos como Moda, Vestuário e segmentos relacionados.
Em se tratando de tecnologia, a fintech vai implementar novos algoritmos e soluções para otimizar a análise de dados históricos dos clientes, utilizando Machine Learning. Com isso, a FinMatch pretende ter uma visão mais ampla do perfil financeiro dos clientes e entender melhor a taxa de probabilidade de pagamento.
Capital de giro é o principal motivo para empréstimos
Segundo a fintech, 70% das solicitações de crédito feitas por seus clientes são para capital de giro.
Este foi o caso da Michelle Mariano. Moradora de Brasília, ela tem um salão de beleza e com a diminuição drástica da sua renda por conta das restrições de circulação de pessoas na pandemia, precisou de dinheiro para capital de giro. Nesse meio tempo, ela contraiu a COVID-19, tendo como sequela muita queda de cabelo. A empreendedora, então, resolveu apostar em um negócio alternativo, de fabricação de shampoos e condicionadores que evitam a queda de cabelo.
No final das contas, ela conseguiu pegar empréstimo com a FinMatch para o capital de giro e assim que quitou esse contrato, pegou outro para realizar seu desejo de passar atuar não só com serviço, mas também, com produtos de beleza. Michelle acabou se tornando uma parceira da fintech, que fornecerá o produto desenvolvido pela empreendedora aos demais clientes que atualmente possuem contratos vigentes de empréstimos.
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