SEGS Portal Nacional

Economia

Risco de piora da pandemia dispara novo alerta sobre turismo e a compra de moedas estrangeiras

  • Segunda, 06 Dezembro 2021 18:11
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Thais Cipollari
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
  • Imprimir

Pixabay

Avanço da variante Ômicron deixa incerteza sobre abertura de fronteiras e impacta na variação cambial. Turistas devem planejar bem o momento de comprar para não correr o risco de ficar com dinheiro parado e nem deixar para última hora

Com o anúncio oficial do risco de um novo recrudescimento da pandemia, dessa vez pela variante da Covid-19, a Ômicron, o mundo começa a fechar fronteiras internacionais e a tendência é uma queda no consumo de viagens internacionais pelos brasileiros, que estava voltando a crescer com a redução no número de casos e mortes.

A notícia não só preocupa o mercado de turismo, como também já provocou impactos em nível macro, derrubando índices em Bolsas de Valores e promovendo oscilações na economia dos países. No Brasil, o dólar manifestou alta de 0,46% e estava cotado a R$ 5,636 (30/11, Às 20h12).

Quem ainda quer manter os planos de visitar outros países ainda não embarreirados ou está olhando para o futuro, construindo o planejamento de uma viagem, é preciso observar os fatos do passado recente e ter calma para conseguir organizar as finanças ao redor do contexto de crise para um passeio seguro e sem tantos gastos excessivos.

“Ainda estamos entendendo essa nova variante, verificando a letalidade, os sintomas e outras informações que nos ajudarão a desenhar os cenários. De toda sorte, é importante começar a, gradualmente, comprar a moeda estrangeira e seguir juntando o dinheiro, sem depender muito do que irá acontecer na última hora. Assim, será possível mitigar danos ocasionados pelas interferências do momento, caso venha a piorar”, explicou o especialista em câmbio Anderson Souza Brito

Essa estratégia de compra de dólar para viagem internacional é muito utilizada e tem até nome: Dollar Cost Averaging (DCA). O DCA consiste na escolha da moeda do local para onde o turista vai e na aplicação periódica de uma quantia fixa para fazer a compra.

Para ter uma análise mais certeira de quando fazer o câmbio, é importante ficar atento à volatilidade da moeda por meio de fatores políticos e econômicos, como turbulências políticas, status de vacinação da população local e intervenção dos Bancos Centrais. Fatores como estes podem alterar taxas de juros para fazer a contingência da crise da pandemia.

O especialista esclarece que na compra de dinheiro vivo o imposto é menor. Com isso, o turista economiza mais. Quando as cédulas são compradas em casas de câmbio, a taxa do Imposto de Operações Financeiras (IOF) está em 1,10%, valor ideal para fazer a troca. Com o cartão pré-pago, a incidência do IOF sobre os custos é de 6,38%, aplicando a taxa de câmbio do momento em que o cartão for carregado. Também é de 6,38% a taxa do uso de cartão de crédito internacional. No entanto, esse valor será aplicado de acordo com o momento da utilização pelo viajante.

Para tornar essa questão mais prática, segura e barata, o turista pode abrir uma conta corrente internacional em dólar. Além das vantagens de transporte, a cotação do dólar nesta modalidade é comercial, e não de turismo, o que garante uma economia maior.

“A conta corrente é a melhor saída para economizar, ter segurança, controle e simplicidade. Além de usar a cotação comercial, a pessoa não fica limitada ao valor de R$ 10 mil e a obrigatoriedade de declarar à Receita Federal”, afirma o especialista.

Caso o viajante saia do Brasil com mais de R$ 10 mil em espécie, será preciso preencher a Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV) e apresentar o dinheiro à fiscalização aduaneira. Além disso, o turista precisa redobrar os cuidados ao guardar e a manusear o dinheiro nos aeroportos.

Sobre o especialista

Anderson Souza Brito é especialista em câmbio, finanças e banking. Formado em Administração de Empresas, com MBA em Finanças e Banking., cursou International Business Management pela Massachusetts Institute of Business (MIB). Atualmente, ele é CEO da Revhram.

Sobre a Revhram

A Revhram atua na assessoria e intermediação de operações cambiais. Traz soluções em câmbio e trade finance (exportação e importação). Otimizando os custos e simplificando a carga administrativa da empresa, com segurança, economia e praticidade.


Compartilhe:: Participe do GRUPO SEGS - PORTAL NACIONAL no FACEBOOK...:
 

<::::::::::::::::::::>

 

+ECONOMIA ::

Dez 19, 2025 Economia

O que as bandeiras tarifárias de 2025 ensinam sobre o…

Dez 18, 2025 Economia

Como usar o 13º salário de maneira inteligente?

Dez 17, 2025 Economia

Stablecoins ganham força nas compras internacionais…

Dez 16, 2025 Economia

5 previsões que podem movimentar o mercado cripto em…

Dez 15, 2025 Economia

4 medidas que empresas precisam adotar já para evitar…

Dez 12, 2025 Economia

5 dicas para investir bem com a Selic mantida em 15%

Dez 11, 2025 Economia

Monitoramento independente avança em meio ao salto de…

Dez 10, 2025 Economia

Natal e gestão inteligente: como manter presença, lucro…

Dez 09, 2025 Economia

Isenção do IR acompanhada de tributação de alta renda…

Dez 08, 2025 Economia

As redes sociais estão levando o público ao consumo…

Dez 05, 2025 Economia

O que Nova York pode ensinar sobre o futuro do mercado…

Dez 04, 2025 Economia

Novo sistema tributário expõe fragilidade de sucessões…

Dez 03, 2025 Economia

Pix anuncia recorde histórico de transações na Black…

Dez 02, 2025 Economia

13º salário evidencia a importância de tomar decisões…

Dez 01, 2025 Economia

Varejo acelera neste fim de ano e shoppings projetam…

Nov 28, 2025 Economia

Reforma Tributária: diferenças regionais na…

Mais ECONOMIA>>

Copyright ©2025 SEGS Portal Nacional de Seguros, Saúde, Info, Ti, Educação


main version