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Qualidade de vida e alto custo com transporte: porque vale a pena pagar mais para morar numa região central

  • Segunda, 06 Setembro 2021 11:02
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Núbia Tavares
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Pesquisa realizada pela Vitacon mostra que, com a alta do preço de combustíveis, diferença entre viver em Pinheiros ou Cidade Tiradentes pode ser semelhante para quem mora sozinho e usa carro para trabalhar

Em uma cidade com mais de 12 milhões de habitantes e 6,2 milhões carros, é natural que a locomoção leve mais tempo que o desejado, principalmente, se analisarmos o trajeto realizado por moradores de regiões mais afastadas dos centros empresariais. Por isso, morar próximo ao trabalho é um sonho de muitos. Entretanto, devido ao alto custo de aluguel e serviços nessas regiões, esse desejo acaba sendo postergado ou até mesmo deixado de lado.

Pesquisa realizada pela Vitacon – incorporadora que, desde 2009, tem como propósito ressignificar o mercado imobiliário com empreendimentos inovadores, compartilháveis e centrais, a partir de uma análise de gastos com transporte e moradia partindo de três pontos da cidade até o principal centro empresarial da capital, a Faria Lima, mostra que nem sempre residir próximo ao trabalho custa mais caro que morar em outras regiões. “No geral, as pessoas tendem a comparar só o preço do aluguel, mas se você for calcular os gastos de deslocamento, especialmente para quem usa carro, a diferença é mínima, ainda mais considerando os custos crescentes de combustível”, destaca Ariel Frankel, CEO da Vitacon.

A análise foi feita no bairro de Cidade Tiradentes, região mais populosa da capital, em Perdizes, zona Oeste, região com alto IDH e boas opções de transporte público e em Pinheiros, bairro com maior proximidade do destino. Além disso, foram analisados quatro tipos de locomoção, sendo eles: carro, transporte público, bicicleta e a caminhada. Confira os dados.

Cidade Tiradentes – Zona Leste

A primeira região analisada é a Cidade Tiradentes, no extremo leste. Partindo de uma das principais vias do bairro, a Av dos Metalúrgicos, e indo até a Av. Faria Lima, o morador leva 2 horas, distribuídas em 3 ônibus, trem e metrô. Se o morador optar por realizar o trajeto de 36 km de bicicleta, esse tempo seria o mesmo, pois ele evitaria as horas paradas no trânsito. Já se a escolha for o carro, o tempo médio pode ser um pouco mais que as duas opções anteriores, chegando a 63 km em 2h10, enquanto caminhando, seriam 7h, algo inviável.

Quando falamos em valores, o transporte público mensal, para Bilhete Único cadastrado, sai por R$ 318,00, mas se a pessoa optar por ir de carro, um automóvel com autonomia para 10km com 1l de gasolina, pode consumir diariamente, uma média de 13l, resultando em R$ 1.800,00 mensais. Já o aluguel em um apartamento de até 38m² sai em torno de R$ 1.200 a R$ 1.400 reais. Assim, somando os custos de transporte e moradia, uma pessoa que mora na Cidade Tiradentes, dispõe mensalmente de R$ R$ 1.518 a R$ 3.200 para morar e se locomover até o trabalho.

Perdizes – Zona Oeste

O segundo bairro é Perdizes, na zona oeste da cidade. Aqui, o ponto principal de partida é a Estação Palmeira/Barra Funda (linha vermelha) que, com R$ 213,00 reais mensais e em pouco mais de 20 minutos, leva a pessoa até a Estação Faria Lima. Mas, se o trabalhador prefere utilizar o carro, serão 14 km de ida e volta e pouco mais de 1l de combustível diariamente. Assim, indo para o trabalho com o seu automóvel, o gasto fica em torno de R$ 210,00 reais mensais, uma economia de 85% em relação ao morador da Cidade Tiradentes. Nesse caso, a bike também pode ser um meio de transporte utilizado, já que o trajeto pode ser feito em pouco mais de 20 minutos e sem nenhum custo.

Quando falamos em aluguel, esse custo pode aumentar um pouco em comparação ao bairro anterior. Aqui, um imóvel de 25 m², sai entre R$ 2.100 a R$ 2.600. Assim, somando o custo da moradia ao transporte em Perdizes, o morador vai gastar entre R$ 2.313 a R$ 2.810. Lembrando que, apesar da metragem menor, geralmente, condomínios nessa região, oferecem uma infraestrutura diferenciada aos condôminos, além dos serviços oferecidos no bairro.

Pinheiros – Zona Oeste

O terceiro e último bairro, é a melhor opção para quem deseja ir para o trabalho caminhando. Morando na Capote Valente, uma das principais ruas de Pinheiros, é possível chegar ao trabalho em 30 minutos de caminhada ou em 8 minutos de bicicleta. Mas se ainda assim, a pessoa prefere ir com seu carro, serão apenas 10 minutos e 2,7 Km, totalizando 1l de combustível ao dia e R$ 140,00 reais ao mês. Nessa região o transporte público também se mantém a R$ 213,00 mensais e leva apenas 9 minutos entre a estação Oscar Freire e Faria Lima.

Já o aluguel pode ser um pouco mais salgado para o bolso de quem que optar por essa região, indo de R$ 3,400 a R$ 4,000 um apartamento de 42 m². Deste modo, nessa opção, o morador deve desembolsar com moradia e locomoção, em torno de R$ 3.400 a R$ 4,213.

Conclusão

Diante desses dados, é possível perceber que, apesar do valor baixo no aluguel em bairros mais afastados, o gasto com transporte ainda pesa no bolso do consumidor. Além disso, tem o ponto da qualidade de vida, pois os trabalhadores dessas regiões, chegam a gastar até 20% do seu tempo no trânsito da cidade. Ariel Frankel diz que a incorporadora vem concentrando seus esforços em trazer cada vez mais as pessoas para próximo de seus trabalhos. “Sabemos o quão caótico é o trânsito da cidade e o quanto isso pode afetar na qualidade de vida da população. Por isso, optamos sempre por comercializar nossos empreendimentos em espaços próximos a centros empresariais ou a transporte público, para que a pessoa gaste o menor tempo possível se locomovendo e possa aproveitar o que a cidade oferece de melhor”.

SOBRE A VITACON

Desde 2009, a Vitacon trabalha com o propósito de reinventar a cidade, buscando soluções inteligentes de moradia que melhoram a qualidade de vida de todos os moradores. A incorporadora desenvolve imóveis próximos do metrô e dos principais centros empresariais, possibilitando que as pessoas morem perto do trabalho e ganhem mais tempo, aumentando a qualidade de vida.


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