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Dados do PIB e da construção devem ser vistos com cautela

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Ainda falta uma política econômica sólida que sustente o crescimento com geração de renda e emprego

A surpreendente notícia do crescimento de 2,1% do PIB da construção, contribuindo para o resultado positivo de 1,2% do PIB nacional no primeiro trimestre, demonstrou como foi importante este setor ter sido considerado essencial desde o início da pandemia de Covid-19.

No primeiro quadrimestre, a indústria da construção abriu 135 mil empregos, de acordo com o Caged. Nos últimos 12 meses, foram 273 mil ? enfrentando o desafio preservar a saúde de seus trabalhadores.

Embora muito relevantes, estes dados precisam ser vistos com cautela, em função do desempenho futuro da economia e da evolução da pandemia. A indústria da construção tem amargado elevações incessantes dos preços de seus insumos, que chegaram a desequilibrar contratos de fornecimentos de obras e postergar lançamentos de empreendimentos imobiliários.

O ritmo de contratações no setor tem desacelerado desde fevereiro, quando nesta época do ano normalmente deveria estar acelerando.

Junto com os aumentos de preços, a demanda insuficiente por novas obras continua sendo apontada pelos empresários do setor como o fator preponderante que dificulta novos negócios, segundo a Sondagem da Construção da FGV.

De outro lado, as vendas e lançamentos de imóveis dobraram em relação ao mesmo período do ano passado. O crédito imobiliário cresceu 122% no primeiro quadrimestre e 150% na comparação de 12 meses.

Portanto, com todas as dificuldades, há perspectiva de crescimento. Levando em consideração fatores como o recuo da taxa cambial e a alta da taxa de juros, o FGV/Ibre prevê que o PIB nacional possa crescer 4,2% e o da construção, 2,6% neste ano.

No plano da saúde, foi decisiva atuação do Fórum Permanente de combate à Covid-19 nos canteiros de obras, criado há 15 meses. Integram o fórum: SindusCon-SP, Seconci-SP (Serviço Social da Construção) e Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de São Paulo), com apoio do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).

Sob orientação dos médicos do Seconci-SP, a indústria da construção paulista rapidamente adotou as medidas de prevenção à doença. Para aferir sua eficácia, uma pesquisa semanal é realizada em 574 obras, que empregam 39 mil trabalhadores.

Ela mostra um índice de contaminação abaixo de 0,5% do contingente de trabalhadores, com rara hospitalização e sem registro de óbitos nos últimos meses.

Ou seja, os profissionais do setor formal da indústria da construção não sofrem forte incidência de casos de Covid-19. O problema afeta os informais.

Equacionada a saúde, resta saber se o crescimento do PIB e da construção se sustentará. Ainda nos falta uma política econômica sólida que dê conta dos 15 milhões de desempregados, elevando a renda per capita, que hoje retrocedeu ao nível de 2009. A construção, grande empregadora, tem como minorar a situação dessa parcela desfavorecida.


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