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Turismo paulistano ainda não cresceu em 2021, mostra nova pesquisa da FecomercioSP em parceria com a SPTuris

  • Sexta, 28 Mai 2021 12:55
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Adriana Gemignani
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Setor está 60% abaixo do nível pré-pandemia, segundo dados do indicador inédito elaborado pela Entidade e pelo Observatório de Turismo e Eventos da cidade

Se a crise do turismo no âmbito nacional persiste desde o início da pandemia, acumulando prejuízos financeiros, perda de empregos e fechamento de empresas, o setor também atravessa um período ainda mais turbulento na cidade de São Paulo: fechou o mês de março com queda de quase três quartos do faturamento (-72%) em relação ao mesmo mês de 2020, quando já estava sentindo os impactos da crise e via caírem drasticamente a taxa de ocupação hoteleira (-48%) e as movimentações nos aeroportos (-55%) e nas rodoviárias (-39%).

Esta realidade fez com que o Índice Mensal de Atividade do Turismo caísse ao menor nível desde setembro de 2020, fechando o mês de março no patamar de 39,8 – era de 43,7 naquele mês do ano passado. O desempenho foi 21,5% menor do que fevereiro, enquanto, na comparação com março de 2020, a retração foi de 38,9%. Se a comparação for com janeiro de 2020, antes da crise do covid-19, atualmente o índice está 60% inferior.

Os dados compõem um novo indicador (IMAT-SP) elaborado para mensurar as atividades do turismo na cidade de São Paulo. Realizado pelo Conselho de Turismo (CT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da São Paulo Turismo (SPTuris), o indicador pretende ser um termômetro do setor, levando em consideração tanto o lado dos empresários quanto dos consumidores. A ideia também é que o índice sirva para que os agentes turísticos da metrópole tenham mais um insumo a pensar em tendências e traçar estratégias para a ainda distante recuperação.

O índice é formado por cinco variáveis (Faturamento das empresas turísticas, Taxa de ocupação dos hotéis, Estoque de empregos, Movimentação em aeroportos e Movimentação em rodoviárias). A pesquisa também já conta com uma série histórica, iniciada em janeiro de 2020.

Analisando o IMAT, o melhor momento do turismo paulistano foi em dezembro de 2020, quando chegou ao patamar de 58,9. Dali em diante, não parou mais de cair, embora ainda não tenha chegado à pontuação mais baixa – de 27,2 em abril do ano passado.

Recuperação está longe de começar

Números como estes demonstram que a atividade turística na cidade de São Paulo deve seguir a ritmo lento nos próximos meses.

Em março, da mesma forma que as outras, a variável de estoque de empregos também retrocedeu na comparação com o ano passado, embora de forma mais tímida: -5%.

A expectativa é que os dados de abril sejam positivos, mas apenas pelo efeito estatístico, já que abril do ano passado foi um período marcado pelas severas restrições de circulação impostas pelo Plano São Paulo, do governo estadual, a fim de tentar diminuir a curva do covid-19 na metrópole.

A recuperação virá, na verdade, conforme a população for imunizada. Nas expectativas do setor, esta retomada ganhará fôlego apenas no segundo semestre.

Nota metodológica

O indicador é composto por cinco variáveis que têm os mesmos pesos para a criação do índice. São analisadas as movimentações de passageiros dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos e dos passageiros das rodoviárias, a taxa média de ocupação hoteleira na cidade, o faturamento do setor do turismo na capital e o estoque de emprego nas atividades exclusivas do turismo. O índice tem sua base 100, usada como referência de comparação em janeiro de 2020.

Sobre a FecomercioSP

Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.


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