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Após ficar estável em março, preço médio do aluguel residencial sobe 0,19% em abril

  • Terça, 18 Mai 2021 09:40
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Máquina Cohn & Wolfe
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Resultado mensal foi impulsionado pela alta dos preços em Curitiba, Brasília, Belo Horizonte, Florianópolis, Recife e Rio de Janeiro

■ Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio de imóveis residenciais, apresentou alta de 0,19% em abril de 2021, após permanecer praticamente estável no mês anterior (+0,02%). Comparativamente, a variação mensal do índice no último mês foi superada pelos comportamentos do IPCA/IBGE (+0,31%) e do IGP-M/FGV (+1,51%), resultando na queda real do preço médio do aluguel residencial no período. Individualmente, a variação do Índice FipeZap de Locação Residencial em abril refletiu o avanço do preço médio do locação do segmento na maior parte das capitais monitoradas, quais sejam: Curitiba (+1,46%), Brasília (+0,73%), Belo Horizonte (+0,72%), Florianópolis (+0,47%), Recife (+0,39%) e Rio de Janeiro (+0,21%). Em contraste, foram observados recuos nos preços médios nas seguintes capitais : Goiânia (-0,61%), Porto Alegre (-0,42%), Fortaleza (-0,10%), São Paulo (-0,09%) e Salvador (-0,06%).

■ Balanço parcial de 2021: entre janeiro e abril, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 0,66%, resultado que mantém o comportamento do preço médio do aluguel residencial abaixo da inflação medida tanto pelo IPCA/IBGE (+2,37%) quanto pelo IGP-M/FGV (+9,89%) no mesmo recorte temporal.

■ Análise do acumulado em 12 meses: o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 0,29% nos últimos 12 meses encerrados em abril de 2021 - resultado que mantém a variação do preço médio do aluguel, também neste horizonte, abaixo da variação dos preços medida pelo IPCA/IBGE (+6,76%) e pelo IGP-M/FGV (+32,02%). À exceção de São Paulo e de Porto Alegre, onde o índice registra recuos de 3,65% e 2,46%, respectivamente, as demais capitais monitoradas apresentam variações positivas, ordenadas da maior à menor da seguinte forma: Recife (+5,05%), Goiânia (+4,69%), Belo Horizonte (+3,84%), Salvador (+3,52%), Brasília (+2,28%), Florianópolis (+1,39%), Curitiba (+1,19%), Fortaleza (+0,99%) e Rio de Janeiro (+0,79%).

■ Preço médio de locação residencial: com base em dados de todas as 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel do segmento encerrou o mês de abril em R$ 30,69/m². Entre as 11 capitais monitoradas, São Paulo se manteve como a capital com o preço mais elevado (R$ 39,67/m²), seguida pelos valores médios registrados em Brasília (R$ 32,83/m²), Recife (R$ 32,62/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,43/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial, vale citar: Fortaleza (R$ 17,21/m²), Goiânia (R$ 18,29/m²), Curitiba (R$ 21,84/m²) e Belo Horizonte (R$ 24,06/m²).

■ Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel ao longo do tempo. Nesse sentido, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções disponíveis aos investidores a cada momento do tempo. Com isso, o retorno médio do aluguel residencial (anualizado) permaneceu praticamente estável em abril em comparação com o resultado dos últimos meses (4,68%), mantendo-se nesse horizonte em patamar superior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência.

Nota (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

Sobre a OLX Brasil

No Brasil desde 2010, a OLX Brasil tem a missão de empoderar as pessoas a alcançarem seus sonhos, reinventando o modelo de consumo. A empresa é 100% digital e faz isso por meio de tecnologia desenvolvida localmente, ajudando seus usuários a comprar e vender quase tudo de maneira rápida, segura e conveniente. Ao encorajar o reuso, a OLX Brasil contribui com a redução de lixo, de emissões de CO2 e incentiva o uso de recursos naturais, dando aos itens segunda, terceira e até uma quarta vida.

Com a aquisição do Grupo ZAP, concretizada em novembro de 2020, a OLX Brasil passa a contar com duas unidades de negócios: OLX, que segue operando como plataforma horizontal com as categorias de Autos, Imóveis, Bens de Consumo, Empregos e Serviços, além da carteira digital OLX Pay; e ZAP+, totalmente focada em imóveis e responsável pelas marcas ZAP, VivaReal, Data ZAP, Anapro, Inc Pro, Geoimovel, Imobilinks, Conecta Imobi e ZAP Fin. O ZAP+ também passa a comercializar todos os produtos de imóveis das diferentes marcas do grupo.

A aquisição envolveu a compra de 100% das ações do Grupo ZAP. Os acionistas da OLX Brasil continuam sendo os dois dos principais grupos globais de mídia e investimento em marketplaces: Prosus N.V. (50%), listada na bolsa de Amsterdam e majoritariamente controlada pela Naspers Ltd, e Adevinta ASA (50%), listada na bolsa de Oslo e controlada pelo grupo norueguês Schibsted.


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