Confiança da indústria cai pelo segundo mês consecutivo
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE recuou 3,4 pontos em fevereiro, para 107,9 pontos. Após oito meses de altas consecutivas, essa é a segunda queda consecutiva levando ao índice ao menor nível desde setembro de 2020 (106,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 1,7 ponto.
"A confiança da indústria caiu pelo segundo mês consecutivo influenciada por uma diminuição da satisfação dos empresários com relação ao momento atual e da redução do otimismo em relação aos próximos meses. A piora do IE decorre de menores projeções na demanda interna e externa gerando perspectivas menos otimistas em relação a produção prevista. Apesar da queda ter sido mais influenciada pelas expectativas, chama atenção a piora da situação dos negócios das empresas produtoras de bens de consumo não duráveis que após ter atingido em dezembro o maior nível desde 2010 voltam a patamar inferior ao considerado neutro (100 pontos), e menor desde julho de 2020. Tal insatisfação pode ter sido influenciada pelo período de interrupção dos benefícios emergenciais afetando a demanda nesse início do ano junto com preços mais elevados das matérias primas.", comenta Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens da FGV IBRE.
Viviane Seda, coordenadora das Sondagens do FGV IBRE, está disponível para comentar o resultado pelo telefone: (21) 99882-0275 ou pelo Skype: .
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Em fevereiro, 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram queda da confiança. O resultado negativo do mês ocorre influenciado por uma diminuição da satisfação dos empresários em relação à situação atual e de uma redução do otimismo em relação as perspectivas para os próximos três e seis meses. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,4 pontos para 114,9 pontos, retornando a menor nível desde outubro (113,7 pontos) e o Índice de Expectativas (IE) diminuiu 5,4 pontos para 100,9 pontos, menor nível desde agosto de 2020 (99,6 pontos).
O indicador que mede o nível do estoques recuou 1,9 ponto para 123,4 pontos: com aumento tanto da parcela de empresas que avaliam os estoques como insuficientes (de 12,9% para 13,2%) como das que avaliam os estoques como excessivos (de 7,6% para 9,1%)., Já o indicador que mensura a situação atual dos negócios acomodou ao variar 0,4 ponto.
Dos indicadores que compõem o IE, a produção externa prevista para os próximos três meses foi a que mais contribuiu para a queda da confiança em fevereiro ao cair 10,4 pontos para 91,4 pontos, menor valor desde julho de 2020.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada cedeu 0,8 ponto percentual, para 79,1%.
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