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6 dúvidas comuns sobre Crowdfunding de investimento

  • Terça, 23 Fevereiro 2021 11:13
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Vinicius Cordoni
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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Especialista do segmento responde às dúvidas mais comuns de quem não está familiarizado com o modelo

A taxa básica de juros, que vinha em queda desde 2017, atingiu seu patamar mais baixo no índice histórico, chegando em 2% ao mês. Ao longo destas sucessivas quedas da Selic, investidores viram a rentabilidade da renda fixa cair vertiginosamente. Com isso, ao longo desse período muitos investidores começaram a olhar para diversificação de carteira mais atentamente, fazendo com que modalidades de maiores ganhos (e mais risco) crescessem muito. O Crowdfunding de investimentos é uma delas, porém ainda existem muitas dúvidas sobre como funciona este tipo de aplicação. Para sanar algumas dúvidas, Rodrigo Carneiro, CEO da SMU Investimentos, plataforma de crowdfunding que mais cresceu no segmento em 2020, responde perguntas comuns para quem não está familiarizado com esse modelo.

1- O que é Crowdfunding de Investimentos?

Crowdfunding é uma forma de investimento coletivo no qual é possível realizar investimentos em pequenos negócios com alto potencial de crescimento. Estes investimentos podem ser via dívida, participação ou híbrido.. Essa modalidade de investimentos é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio da instrução CVM 588. Plataformas de crowdfunding funcionam para operacionalizar esses investimentos, conectando investidores e startups, com o fim de viabilizar aportes em ideias inovadoras. Na SMU Investimentos vamos além da operacionalização e investimos em todas as ofertas junto com os nossos investidores.

2- O Crowdfunding é tipo uma “Vaquinha online” para Startups?

Não. Apesar de ambas as modalidades terem como premissa o financiamento coletivo, ou seja, a contribuição de determinado montante de dinheiro, feita por um grupo de pessoas, a grande diferença é que, nas vaquinhas, essa colaboração tem a forma de doação. Em alguns casos até existem brindes, CDs e livros como retorno em troca do apoio, porém não existe a necessidade de uma contrapartida financeira.

No Crowdfunding de investimentos é possível apostar em projetos inovadores e obter retornos com o desenvolvimento deles. Dessa forma, os investidores financiam o negócio em questão para que ele cresça, expanda as oportunidades de negócios e conquiste mais clientes. E, assim, todos os lados ganham.

3- O crowdfunding é só para empresas em fase inicial?

Isso não é verdade. Apesar da regulação permitir a captação de no máximo R$5 milhões por rodadas, o crowdfunding funciona para todas as diferentes fases e tipos de empresas, incluindo aquelas que já captaram fundos anjo ou de risco. Por meio dele, existe a possibilidade de atrair investidores, que também são clientes da startup e com isso tornam-se verdadeiros embaixadores da marca, compartilhando o valor da sua startup com os membros do seu ecossistema.

4- Captar via crowdfunding inviabiliza a captação por fundos de Venture Capital ou investidores anjos?

Não. Do ponto de vista legal, o crowdfunding não é diferente de outros tipos de ofertas de valores mobiliários, portanto ele não irá interferir ou impedir que a empresa busque outros métodos de captação de recursos.

Na verdade, investidores de alto nível verão uma campanha de crowdfunding bem-sucedida como um sinal positivo forte, o que tornará mais fácil fechar sua rodada de arrecadação via capitalistas de risco/anjos. Temos casos de captações via crowdfunding em conjunto com fundos de Venture Capital, bem como investimentos de venture capital em plataformas de crowdfunding.

5- Mas, vale a pena? Demora muito para ter retorno nesse tipo de investimento?

Em termos de investimento, a modalidade permite maiores retornos aos investidores do que as aplicações tradicionais e esse é um dos principais atrativos, refletindo o crescimento exponencial do setor que cresceu 40% em 2020. Só na SMU foram feitas 28 captações, totalizando o total de mais de R$ 30 milhões investidos. Além disso, o financiamento coletivo permite que cada pessoa invista a quantia mínima a partir de R$3.000, o que abre portas também para investidores de varejo que tenham interesse em apoiar determinada empresa.

O retorno pode não ter uma liquidez de curto prazo, porém, diferentemente do que muitos pensam, o exit pode surgir a cada novo aporte que permita a venda de participação dos primeiros investidores; em uma venda da startup para uma companhia ou fundo; ou em sua oferta pública inicial de ações (IPO).

6- Qualquer empresa pode fazer uma rodada via crowdfunding?

Não. Por ser uma modalidade regulada pela CVM, existem diversas regras para que a campanha aconteça de forma legal. Além de todas as adequações à instrução da CVM, as plataformas especialistas nesse tipo de ação, fazem uma curadoria para definir quais empresas são elegíveis ao modelo de captação. Com isso o investimento é feito de forma segura tanto para as empresas quanto para os investidores, que terão todas as informações e projeções de mercado que determinam se a Startup tem chances de escalar e trazer a rentabilidade desejada.

Sobre a SMU Investimentos:

A SMU é referência em crowdfunding e Startups, sendo uma das maiores plataformas de crowdfunding de investimentos do Brasil, devidamente registrada na CVM. Para os investidores, a SMU é a porta de acesso para a diversificação dos investimentos na economia real e no mundo de inovações. Para os empreendedores, acesso ao smart money dado pela interconexão de empresas, fundos, investidores profissionais e investidores-clientes engajados.

Dentre os diferenciais da plataforma está o fato de que a SMU e seus sócios colocam recursos próprios em todas as rodadas de investimento, criando assim um alinhamento de interesse com os investidores (skin in the game). A empresa, que foi fundada em 2013 (primeira plataforma do Brasil) pelos sócios Rodrigo Carneiro e Diego Perez, iniciou o seu trabalho no mercado nacional em 2015. Desde então, já realizou mais de 22 captações, movimentando mais de R$30 milhões de reais em investimentos em startups.


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