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IGP-DI sobe 2,91% em janeiro

  • Segunda, 08 Fevereiro 2021 10:56
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Insight Comunicação
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O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 2,91% em janeiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando havia registrado taxa de 0,76%. Em 12 meses o índice acumula alta de 26,55%. Em janeiro de 2020, o índice havia variado 0,09% e acumulava elevação de 7,72% em 12 meses.

"A forte aceleração registrada nos preços das matérias-primas brutas (-0,81% para 7,29%) e dos bens intermediários (1,60% para 2,88%) contribuiu para o avanço da taxa do IPA, a qual passou de 0,68% para 3,92%. Com este movimento, o IGP subiu 2,91%, acumulando em 12 meses alta de 26,55%, o maior resultado desde junho de 2003, quando subira 26,94% ", afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

André Braz, coordenador do IPC do FGV IBRE, está disponível para comentar o índice pelo telefone (21) 99553-2892 (preferencialmente pelo WhatsApp).

Mais informações e release completo pelo Portal IBRE, neste link.

Caso precise de outras informações, entre em contato com a equipe da Insight Comunicação pelo e-mail: ou pelo (21) 99578-8113.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,92% em janeiro, ante 0,68% em dezembro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de 1,62% em dezembro para 0,79% em janeiro. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,23% para -0,99%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,70% em janeiro, contra 0,81% em dezembro.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,60% em dezembro para 2,88% em janeiro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,33% para 2,92%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 2,89% em janeiro, ante 0,74% no mês anterior.

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 7,29% em janeiro. Em dezembro, a taxa havia registrado queda de 0,81%. Contribuíram para o movimento da taxa do grupo os seguintes itens: soja em grão (-12,72% para 6,49%), milho em grão (-6,77% para 8,34%) e minério de ferro (13,32% para 16,69%). Em sentido oposto, vale citar aves (1,65% para -4,31%), leite in natura (2,80% para -0,23%) e cana-de-açúcar (2,02% para 0,70%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,27% em janeiro, após variar 1,07% em dezembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (2,87% para -1,16%), Alimentação (1,47% para 1,24%), Comunicação (0,02% para -0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,28%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (11,93% para -6,69%), carnes bovinas (2,99% para 0,94%), mensalidade de TV por assinatura (0,73% para -0,34%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,69% para 0,08%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,58% para 0,37%), Transportes (0,68% para 0,88%), Despesas Diversas (0,22% para 0,38%) e Vestuário (0,38% para 0,55%) apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: cursos formais (1,66% para 5,03%), gasolina (0,92% para 2,61%), serviços bancários (0,00% para 0,33%) e roupas (0,35% para 0,67%).

Núcleo do IPC e Índice de Difusão

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,27% em janeiro, ante 0,34% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 48 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 13 apresentaram taxas abaixo de 0,06%, linha de corte inferior, e 35 registraram variações acima de 0,63%, linha de corte superior. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 69,03%, 4,52 pontos percentuais abaixo do registrado em dezembro, quando o índice foi de 73,55%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,89% em janeiro, ante 0,70% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de dezembro para janeiro: Materiais e Equipamentos (1,59% para 1,37%), Serviços (0,25% para 0,79%) e Mão de Obra (0,10% para 0,55%).


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