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Cinco motivos para investir em fundos imobiliários ainda em 2020

  • Terça, 17 Novembro 2020 11:11
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Felipe Galassi
  • SEGS.com.br - Categoria: Economia
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A crise causada pela pandemia do novo coronavírus ainda mantém o mercado financeiro nebuloso, mesmo passado quase oito meses desde que a doença começou a parar o mundo. Com a taxa Selic no menor patamar da história, os investidores estão diversificando suas carteiras e buscando ativos financeiros que possam entregar rentabilidades maiores do que a renda fixa. Um dos movimentos mais emblemáticos neste ano foi a migração de recursos para os Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), que ultrapassou a marca de um milhão de investidores.

Para os que ainda não aplicaram neste segmento, a pergunta que paira é: ainda há tempo? Pela conjuntura econômica, com uma crise fiscal prestes a eclodir no Brasil e no mundo, e as incertezas de quando as vacinas contra Covid-19 “libertarão” a população para a pós-pandemia, o cenário é cada vez mais indicado para investimentos que equilibrem rentabilidade, lastro em ativos reais e liquidez. Por isso, separamos cinco motivos para incluir FIIs em sua carteira de investimentos antes que 2020 acabe.

Segundo Gabriel Barbosa, diretor de relação com investidores e estruturação da gestora TRX Investimentos, a grande vantagem mora no fato de que se desfazer das cotas de um fundo imobiliário é muito mais simples do que vender um imóvel físico. "Os FIIs acabam diversificando a sua carteira e mensalmente eles pagam dividendos, funcionando igual uma renda extra. Então tudo isso acaba beneficiando quem procura investir em fundos imobiliários.”

1 – Você vai investir em patrimônio real

Diferente de outras classes de ativos, alguns fundos imobiliários são criados para adquirir propriedades reais, sejam elas prédios usados por supermercados, shoppings, galpões e até áreas agrícolas, o que confere lastro aos investimentos. Em um período de turbulência no mercado financeiro, esta opção é escolhida por muitos por ser assegurada pelo patrimônio real adquirido, que é repartido em “fatias”, sem a necessidade de investir sozinho na aquisição de um imóvel.

2 – Você terá grandes empresas como inquilinas

Os fundos imobiliários são a principal forma de você construir patrimônio ligado a imóveis comerciais, geralmente locados a marcas conhecidas e com excelente histórico de pagamentos. Ou seja, a depender da qualidade do fundo no qual se investe, é grande a probabilidade de seus inquilinos serem empresas consolidadas, com baixo risco de inadimplência.

3– Você recebe parte dos aluguéis

Os imóveis que compõem um fundo imobiliário na maioria das vezes já estão locados e, assim, garantem o pagamento de dividendos a todos os cotistas. Isso significa que a rentabilidade não está apenas na valorização das cotas do fundo no qual se investiu, mas também nos proventos mensais – que pode aumentar cada vez que a gestora do fundo fortalece o portfólio com mais patrimônios imobiliários. Geralmente os dividendos rendem de 7 a 8% ao ano, dependendo da qualidade do fundo, acima do que o aluguel de um único imóvel dá de retorno ao seu proprietário.

4- Você não paga Imposto de Renda

Os rendimentos mensais dos fundos são isentos de Imposto de Renda. Isso confere aos FIIs uma alternativa viável aos investimentos em renda fixa, uma vez que é mais indicado manter o ativo adquirido do que vendê-lo caso esteja valorizado, já que o imposto de 20% incide sobre o lucro da venda da cota. Há ainda a opção de investir os proventos em mais cotas no fundo.

5 – Você investe em segmentos que ‘despontaram’ na pandemia

No geral, os fundos imobiliários sofreram quedas bruscas no início da pandemia no Brasil, pois muitos estão ligados a lajes corporativas e shoppings centers, segmentos muito afetados pela crise do coronavírus. Mas o mercado também abriu lacunas para o surgimento de novas frentes de investimentos. Ganharam força aqueles fundos com portfólio voltado para imóveis ligados a mercados mais resilientes. São exemplos os galpões logísticos para distribuidoras, hospitais, propriedades agrícolas e lojas de itens essenciais, como os supermercados e farmácias.


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