Nutrição equilibrada de plantas é chave para o aumento sustentável da produtividade no campo

Uma das garantias para que haja o aumento sustentável da produtividade agrícola é a nutrição equilibrada das plantas. Integram-se, para isso, saúde vegetal, qualidade do solo e preservação ambiental. O fornecimento correto e balanceado de nutrientes essenciais para o desenvolvimento de culturas é a base desse processo; permite-se, assim, que haja potencial máximo de produção sem comprometer a sustentabilidade do ecossistema.

“Nutrientes como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e micronutrientes são essenciais para processos fisiológicos vitais. A fotossíntese é um desses fenômenos, sendo ela responsável pelo fornecimento de açúcares e energia, que serviram como base para construção de toda a estrutura da planta, das raízes aos frutos. A deficiência ou o excesso de alguns deles pode prejudicar o processo fotossintético e consequentemente a produtividade e a qualidade da produção agrícola”, afirma Fellipe Parreira, responsável por Portfólio e Acesso no Grupo GIROAgro.

Juntamente com a análise contínua do solo, a prática de adubação equilibrada mantém ou recupera a fertilidade da plantação ao longo do tempo. Evitam-se esgotamentos e degradações nessa área, permitindo uma produção agrícola constante e sustentável. O uso racional de fertilizantes evita desperdícios e, igualmente, o excesso durante a lavra. Dessa maneira, limita-se a contaminação de solos, águas e a emissão de gases de efeito estufa.

Algumas técnicas contribuem para a preservação da plantação e do meio ambiente. Adubação de precisão, uso de fertilizantes organominerais e integração com manejo orgânico promovem a sustentabilidade. Plantas bem nutridas apresentam maior resistência a doenças e pragas, demandando menos defensivos agrícolas. O resultado é evidente: aumenta-se a produtividade; diminuem-se os custos e os impactos.

“É necessário realizar análises periódicas do solo e da planta para identificar a falta ou o excesso nutricional”, enfatiza Parreira que complementa dizendo: “O ideal é ajustar a adubação conforme o ciclo e a exigência das culturas. As tecnologias de agricultura de precisão para aplicação localizada e na dose adequada impulsionam ainda mais esse processo”. É igualmente importante que haja implementação de práticas integradas, como a rotação de culturas e o uso de adubos verdes, diversificando a fonte de nutrientes.

Sintetizando: a nutrição equilibrada é a base para a agricultura produtiva e sustentável, em conformidade com a produtividade econômica, com a qualidade ambiental e com a saúde do ecossistema agrícola. Portanto, conclui-se que o investimento em nutrição adequada das plantas é igual a trabalhar a favor da segurança alimentar e da conservação de recursos naturais.