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CRV e Agrifirm propõem reduzir emissões de metano de gado em 1% por ano

  • Sexta, 05 Novembro 2021 07:18
  • Crédito de Imagens:Divulgação - Escrito ou enviado por  Marcelo Moreira
  • SEGS.com.br - Categoria: Agro
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Programa é resposta à pressão ambiental sobre a pecuária e poderá beneficiar também o Brasil

O Grupo CRV, um dos líderes mundiais em genética bovina, e o Royal Agrifirm Group, que produz compostos e rações alimentares, ambos da Holanda, iniciarão projeto conjunto que visa reduzir a produção de metano por vaca ou boi em até um por cento (1%) ao ano. O projeto é uma resposta à crescente pressão ambiental sobre a atividade da pecuária em vários países, especialmente na Europa. Há cerca de um ano, por exemplo, órgãos ambientais holandeses chegaram a sugerir ao governo daquele país que o rebanho nacional deveria ser reduzido em até 50%.

A pesquisa visa aumentar a compreensão da quantidade de emissões por animal pelo tipo de ração consumida e por raça de gado. As emissões de metano serão medidas em uma das fazendas de eficiência alimentar da CRV na Holanda por meio de “green feeds”, que são estações de concentrado de ração nas quais se analisa a composição dos gases da respiração do animal toda vez que ele visita a estação para se alimentar. A maior emissão de metano dos bovinos se dá pelas vias respiratórias (boca e nariz) dos animais.

“Este projeto mostra que a CRV e a Agrifirm se preocupam e estão dando mais um passo para a sustentabilidade da pecuária”, explica Rudi den Hartog, que lembra que com melhoramento genético e alimentação apropriada, as duas empresas já contribuem para uma pecuária de corte e de leite cada vez mais eficiente e produtiva. Segundo ele, além de permitir o desenvolvimento de novos produtos genéticos e alimentares, o projeto vai gerar novo conhecimento sobre as emissões de metano pelos bovinos. “Os dados atuais são objeto de debate, especialmente na comparação de metano emitido pelas indústrias e os automóveis”, comenta Hartog.

O impacto do estudo será bom também para o Brasil mais à frente, calcula ele: “Aqui ainda não temos tanta pressão governamental ou das ONGs sobre a pecuária, mas com certeza vai crescer”. Ele acredita que mais informação permitirá um debate menos emocional e mais racional a respeito do tema. Ele lembra a importância da pecuária para a alimentação da população e para os negócios do País: “Creio que a população brasileira não aceitaria facilmente uma redução dos rebanhos porque isso poderia impactar no preço da carne e do leite e afetar essa importante parte do agronegócio brasileiro”.


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